O começo

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P.0.V Marilia

Regulo a mira, aumentando a distancia para que eu pudesse enxergar melhor. Eu não sabia se ficava de olho nos seguranças em frente a mansão ou no homem que está lá dentro, andando de um lado para o outro. A minha sniper capturava cada movimento do bilionário, que parecia ansioso por alguma coisa, e sempre aparecia pela janela como se estivesse esperando por alguém. Oliver Thompson, esse é o meu alvo. Ele é um homem alto, engomado e de cabelo espetado, mas um pouco calvo na frente. O senhor está usando um terno totalmente cinza e estava bem na cara que aquiloé caríssimo. Thompson faz leilões com quadros falsos,
ganhando dinheiro em cima delese ficando
com os quadros originais para si, mas não
apenas isso. Oliver já matou a ex mulher
quando ela o ameaçou de dedura-lo, até
hoje não encontraramo corpo mas eu tinha
informações de que era ele. Fui mandada
para essa missão sob o pedido do meu chefe, Maurício Guerra. Estou nesse ramo a anos, meus pais foram despejados da casa em que moravam de aluguel e perderam o emprego, estávamos passando necessidadese em uma cafeteria, encontrei como misterioso Guerra.

Ele ficou me olhando o tempo todoe eu até
achei que fosse algum interesse, pois fiquei
incomodada com aquilo e quando sai da
cafeteria, o tal do Guerra me seguiu até um
beco e disse o meu nome completo como se
me conhecesse a anos e disse que a minha
família estava cada vez mais se afundando,
sem grana. Maurício ofereceu algumas tarefas e na primeira semana, pagou o aluguel e me deu um bom dinheiro para pagar as contas, e comprar comidas. Agora meus pais tem uma casa própria e uma oficina, ondeo meu pai sempre sonhou em ter.

- Mendonça – Luisa me cutucou, ela olhava para o binóculos, sem tirar a atenção - Está chegando um carro.

- E o que vamos fazer? - Tiro a minha mira do Thompson e vejo um carro luxuoso passando pela rua.

- Vamos esperar pelo momento certo -
Luisa finalmente tirou o binóculos dos
Estou cansada de ficar aqui em cima – Me
ajeito no talhado da casa que tem em frente a grande mansão.

- Ai Marilia, nem tudo se resolve rápido - Ela rolou os olhos - Tem que ser paciente e
esperar pelo momento certo.

- Por mim a gente já atirava e invadia –Bufo.

-E por isso que eu prefiro tomar a frente -
Luisa me empurrou levemente – Agora
presta atenção com a sua Sniper e para de
reclamar.

- Tá certa, chefa - Debocho, ela riu sabendo
que estava parecendo o nosso chefe.

- Olha só – Luisa voltou a colocar o
binoculo nos olhos -O carro parou no grande portão e o motorista está conversando com os seguranças.

- Acho que agora é o meu momento.

- Trate de brilhar, Mendonça.

- Sempre.

Pisco um olho para a minha melhor amiga,
Luisa sonza minha parceira desde
quando entrei para esse ramo, ela me ajudou em muitas coisas, principalmente em atirar e manusear qualquer objeto perigoso. Destravo a minha Sniper e miro no segurança que está conversando como motorista. Por um segundo, prendi a minha respiração, tempo o suficiente para disparar e atingir em cheio a cabeça do segurança. Luisa comemorou baixinho do meu lado para não me atrapalhar, voltei ao foco, mirando no outro segurança que sacava a sua arma e procurava por onde veio o tiro quase silencioso. Regulo a mira, dando mais zoom e então disparo. Logo o homem estava jogado no chão e o motorista dava ré com o carro, querendo sair dali o mais rápido possível. Recarrego a minha arma, sem tirar os olhos do carro em movimento. Então mirei, me concentrei e
prendi totalmente a respiração. Juro que senti uma gotícula de suor escapando pela minha testa.

- PORRA MENDONÇA! – Luiza berrou,
largando o binoculo - Como?

- Bom, esse é o meu trabalho completo -
Afasto a arma, o carro está parado na rua e o motorista morto lá dentro.

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