Sem esforço

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P.O.V Maraisa

Senti aquele cheiro forte de gasolina
caído sobre o meu corpo, me molhando
completamente e afetando a Marilia também. Ela fechou os olhos, segurando firme em minha mão e tudo o que eu fiz, foi me agarrar mais ainda nela. As meninas não tinham o que fazer, todas estavam nas miras dos capangas restantes, não tínhamoso que fazer. Estamos cansadas, desarmadas e esperando pelo pior acontecer. Carter ria despejando o resto de gasolina, mas quando acabou, se afastou, olhando para cada uma. Marilia abriu os olhos e ficou me encarando por um tempo, céus, ela está tão cansada. O pescoço está tão marcado, eu sentia uma raiva possuir
o meu corpo, eu simplesmente queria acabar com aquele maldito cara que judiou da minha namorada. Levanto a cabeça, para ver o mesmo sacando uma caixa de fosforo de dentro da sua calça. Isso não pode acabar assim, estamos a muito tempo tentando pegar ele. Isso não vai ficar assim, eu preciso fazer alguma coisa. Eu preciso ser heroína por um dia.

Me levantei, atraindo os olhares de todos,
Carter sorria, prestes a acender o fosforo
e tacar fogo em nós. Não me importei se
eu fosse receber tiros, mas eu ia salvar a
minha namorada e as meninas. Corro em
direção ao Carter que ficou surpreso com
o meu movimento, me joguei em cima
dele, melando-o de gasolina também. Tiros
passaram ao meu lado e por um minuto, eu
senti a lateral do meu braço queimar, mas
naquele momento nada me incomodava. Eu tinha que fazer algo.

- Seu infeliz! – Pressiono o meu braço contra o seu pescoço, ao cairmos no chão comigo por cima – QUEIMA!

- Sai de cima!

- Queima agora- Rosnei contra os eu rosto -
Eu quero que você bote fogo em mim nesse
exato momento.

- Sua louca!

- VAMOS! - Berrei loucamente, queria testar a coragemn dele - VAMOS SEU COVARDE.

- Maraisa. - Escutei o chamado bem baixinho de Marilia.

- Maraisa! - Maiara me chamou – Sai daí por favor.

- Não - Sorrio de forma malignada,
pressionando ainda o braço no pescoço do
homem - Você não quer mne queimar? Queime agora.

- H-HOMENS! - Carter chamou pelos mesmos.

- SUA COVARDE MALDITO - Cuspo em seu
rosto antes de eu ser tirada de cima dele, dois homens me puxavam com força.

- Acho que agora eu posso queimar - Carter
riu, se levantando e pegando o fosforo de
volta – Gostou dessa Pereira?

- D-deixa... - Marilia tentava falar - E-ela...em paz.

- Olha só a namoradinha preocupada – Ele
negou com a cabeça - Só por causa disso, eu
vou começar a queimar a Pereira primeiro-
Estalou a língua - Mendonça, você vai ver a sua namorada pegando fogo tão lentamente...ela vai gritar tanto.

- ISSO NÃO VÀI FICAR ASSIM.

- Como é?

Simone deu uma cotovelada no homem que
segurava ela e então correu em minha
direção, acertando um dos que me segurava, começando uma sequencia de socos que eu não imaginava que a Mendes pudesse fazer. Ela é tão rápida e ágil, que conseguia bater e ao mesmo tempo se esquivar de qualquer golpe do capanga. As meninas se agitaram, indo para cima dos outros homens, não se importando se eles estão armados, mas tínhamos que arriscar. Já eu, fui para onde o Carter está, aplicando um chute alto e certeiro em sua mão, fazendo o fosforo apagado voar para qualquer canto daquela maldita boate. Ele ficou furiosos e sacou uma pistola dourada, tirando do cós de sua calça. Carter apontou para mim, mas eu segurei em seu pulso e forcei o cano contra o seu rosto, o mesmo usava de toda a sua força para girar o objeto.

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