Paz

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P.0.V Maraisa

Marilia e eu giramos a maçaneta da porta
juntas, assim que a mesma se abriu,
recebemos chuvas de confetes e gritos de
felicidade vindo de nossa família. Sorri
com aquilo, logo eu era carregada pelas
minhas amigas que me jogavam para cima.
Finalmente estávamos casadas, agora eu
sou a esposa de Marilia Mendonça. Assinamos o papel que apenas confirmava isso, eu tenho o sobrenome Mendonça em meu nome. Finalmente isso aconteceu, depois de tantas coisas que passamos, agora a paz veio e era tudo o que eu tanto queria. Eu nunca imaginei que isso tudo fosse acontecer, recebi apenas uma missão duvidosa, para matar a grande assassina, mas acabei me apaixonando por ela. Eu pensava que essas coisas só aconteciam em filmes, mas na vida real tudo é possível. Alias, o amor é possível de todas as formas e não tem como a gente negar, ele vem aos poucos e quando você menos percebe, já está toda tomada do amor.

Em meio aos pulos de alegria, a Marilia sorria para mim, enquanto era agarrada pelo seu pai que desejava todas as felicidades do mundo. Aos poucos conquistávamos as coisas, como agora, estamos na nossa nova casa. Cansamos do apartamento e queríamos algo melhor, e maior, para que a nossa pequena possa aproveitar de todas as formas. Eu sabia
que o pessoal já nos esperava aqui dentro,
mas a alegria foi o mesmo, hoje é um grande dia.

- Não acredito que a minha princesa se casou - Marco me abraçou forte, ele parecia choroso- O tempo passa tão rápido.

- Se acalme homem - Almira tocou no ombro do marido - Já tá babão.

- Sinto que posso explodir de felicidade hoje - Abraço a minha mãe depois que me soltei do meu pai.

- Aproveite o seu dia, querida - Ela beijou o
meu rosto - Guarde para sempre na memória.

- Pode deixar, mama.

- Mamãe! - Mel correu para agarrar as
minhas pernas -É verdade?

- O que, neném? - Me agacho para ficar na
sua altura.

- Que você e a mamãe se casaram?

- Claro que sim - Acaricio o seu cabelo todo
enrolado –E você? Se comportou?

- Uhum - Ela acenou freneticamente – Eu
ajudei a vovó Ruth e a vovó Almira.

- Otima garota – Beijo demoradamente a sua testa - Agora vai dar um abraço apertado em sua mamãe, – Ela saiu correndo, agarrando a minha esposa.

- Maraisa! - Mario se aproximou de mim com os braços abertos.

- Oi sogrinho – Me afundo em seu abraço
apertado - Está feliz?

- Eu que tenho que te perguntar isso - Ele
riu gostosamente - Mas eu estou muito feliz,
vocês estão casadas e isso é uma alegria
imensa para mim.

- Eu estou muito feliz - Acaricio o seu rosto
avermelhado - Obrigada.

- Pelo que?

- Por ter colocado a Marilia no mundo - Sorrio de lado - E agradeço a Ruth também, sua filha é maravilhosa.

E eu consegui arrancar lagrimas do meu
sogro, que não se segurou mais e começou a chorar em silencio, me apertando cada vez mais. No cartório ninguémn tinha ido, Marilia e eu preferíamos assim, pois queríamos apenas nós duas lá e mostrando a nossa união, a nossa bolha de amor. Então como planejávamos, apenas assinamos o papel e assim nos tornamos esposas. E não apenas isso, agora a Mel tem o Pereira Mendonça no nome e tudo isso me deixa mais feliz ainda, acho que eu nunca senti uma felicidade tão grande como estou sentindo nesse momento.
Depois de abraçara minha sogra, que me
encheu de beijos e mimos, as meninas me
cumprimentaram, cada uma me apertando
nos braços, eu me sentia sufocada, mas estava gostando de tudo aquilo.

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