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Estou indo

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Estou indo...

NARRADOR.



Todos no ônibus estavam em sonos profundos, principalmente sn que estava dopada de soníferos que ela mesma tinha tomado horas atrás para poder enfrentar tudo.

Ela não fazia a mínima ideia se aquilo faria algum mal ou não, ela não ligava...
Ela apenas tinha que esquecer do menino de olhos castanhos e roupas largas...

Mais não adiantou muita coisa, no meio da noite o efeito dos remédios já havia passado e sn acordava com uma baita dor de cabeça e uma vontade de vomitar, e aqueles olhos em sua cabeça novamente.

Sn miller.

Tom kaulitz...

Era só isso que eu conseguia pensar.

Eu gostava dele, e poderia dizer para mim mesma que não era apenas um gostar, eu o amava. E admitir isso para mim assim era sim, assustador, porém era algo que me deixava bem comigo mesma.

Eu estava devastada de ter deixado ele para trás, eu queria vê-lo novamente. Queria sentir suas mãos e lábios em mim novamente.

Queria ouvir sua risada gostosa outra vez, sentir seu cheiro e seus abraços quentes outra vez.

Eu queria sentir Tom kaulitz outra vez....

NARRADOR.

sn então se deu por vencida e se levantou do acento que estava deitada, foi em direção ao motorista e pediu para ele parar. Por sorte ninguém acordou.

⎯ Estamos muito longe da cidade que estávamos? ⎯ ela perguntou colocando um moletom.
⎯ não estamos, de bicicleta ou correndo você chegaria fácil lá novamente. ⎯ ele respondeu simples.
Sn então tirou a maior nota de dinheiro que podia do bolso e entregou para o homem.
⎯ preciso que o senhor continue o máximo que poder, o mais rápido que conseguir. Eu irei sair agora e não quero que fale para ninguém, por favor faça isso para mim !⎯ homem olhou o dinheiro e concordou vendo ela sair do ônibus.

Sn esperou um tempo para começar a correr.

A menina estava descalça e vestia apenas um short, o vento batia forte em sua cara a deixando vermelha, porém ela não iria parar tão rápido. Não por algo tão fútil.

Era 4:00 da manhã quando sn chegou em uma loja 24 horas.

⎯ O senhor tem alguma bicicleta para me vender ?! ⎯ ela bateu no balcão assustando o homem idoso que estava tirando um cochilo.

⎯ tenho uma, mais não garanto que esteja funcionando. ⎯ ele falou baixo.

⎯ eu a quero! ⎯ sn tirou o resto do dinheiro que lhe sobrava e deu ao homem que em troca deu uma pequena bicicleta de criança, estava enferrujada porém ainda andava.

eu tô indo kaulitz ela montou na bicicleta e olhou seria para a frente se você estiver com outra garota eu taco essa merda na sua bunda! ela gritou em meio a solidão que fazia ao asfalto.

𝐀 𝐃𝐀𝐍𝐂̧𝐀𝐑𝐈𝐍𝐀 | ᵗᵒᵐ ᵏᵃᵘˡⁱᵗᶻOnde histórias criam vida. Descubra agora