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Confissões

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Confissões...



NARRADOR.




⎯ Ei cara se anima,eu deixo você sair mais cedo hoje!⎯ ao ouvir isso tom deixou um sorriso sair, ele estava o dia inteiro ensaindo e estava doido para ver sn. Ele queria abraçar ela, beijar e fazer pequenos carinhos em seu cabelo macio.

Quando deu 19:00 da noite o kaulitz correu pegar suas coisas e se despedir dos meninos.

Ele correu para seu carro e dirigiu com pressa, era inevitável o sentimento que ele estava sentindo naquele momento.

Quando ele chegou no quarto viu John comendo uma sopa.
⎯ Eai cara! Como ce tá? ⎯ ele perguntou se aproximando
⎯ tô bem mano. ⎯ John respondeu ríspido
⎯ Viu a sn? ⎯
⎯ não vi faz um tempo, sei lá cara ela deve estar chorando em algum canto. ⎯ Tom não aguentou e revirou os olhos com o comentário
⎯ cala boca. ⎯ ele disse saindo do quarto com nojo enquanto escutava a pequena risada sarcástica que John soltava.

Ele então procurou ela por cada canto do hospital. Perguntou para cada enfermeira e recepcionista que encontrava pela frente, ele já sabia oque ela poderia estar fazendo, ele era o único que sabia. E isso o deixava com raiva.

⎯ Oi você é o menino que está procurando uma moça morena?⎯ uma criança disse vindo em sua direção.
Ele concordou com a cabeça rapidamente
⎯ eu a vi indo para uma porta que ia para o terraço ⎯ Tom então forçou um pequeno sorriso enquanto agradecia a pequena criança que agora já não estava mais a sua frente.

Ele então pegou um elevador e colocou o andar que queria, caminhou rapidamente pelo corredor e então viu a porta na qual a menina tinha se referido.

Quando ele entrou ele não viu nada, não sentiu nenhum cheiro, não ouviu nada, nada além do vendo forte que batia do alto andar.

Ele então caminhou e quando pensou em desistir viu um pequeno corpo escondido em um canto apertado, era sn.

Ela estava pronta para acender um cigarro que com toda certeza tinha alguma coisa a mais. Tom olhou ao redor da menina e viu várias outras bitucas jogadas no chão e várias latadas de energético.

⎯ Larga isso! ⎯ ele disse se aproximando
Ela então o olhou e sorriu já levantando
⎯ Tom eu-⎯ ela tentou falar
⎯ larga isso caralho⎯ sua raiva já era bem visível
⎯ Isso é apenas um cigarro! ⎯ ela disse tentando se aproximar, ainda com aquilo na mão. Tom deu dois passos para trás e negou com a cabeça.
⎯ Você acha que eu não sei? Acha que eu sou cego o suficiente pra não ver suas fugas durante a noite pra vir fumar essa droga que eu sei que não é apenas a porra de um cigarro? Acha que eu sou idiota !?⎯ ele jogava as mãos para o alto demonstrando frustração. Sn ao escutar tudo jogou o mais rápido que pode o cigarro fora e limpou as mãos, ela não fazia ideia que ele sabia, para ela, ela tinha sido o mais discreta possível.

⎯ Você usava isso também, porque isso é tão problemático agora? ⎯ ela tentou amenizar a situação a invertendo.
⎯ Estamos juntos a algum tempo e você está sempre usando essas merdas e vem tentar resolver essa porra jogando a culpa pra mim?! O noticiário e as pessoas pode falar qualquer merda de mim, podem falar que eu sou o pegador! Um viciado! O pior gêmeo! Tanto faz !! Mais eu parei... por amor as pessoas a minha volta,e eu não quero o pior pra você porque eu sei como é estar perdido. Então você vai largar essa droga e prometer pra mim que nunca mais irá usar, ou se não diga adeus a confiança que eu tenho em você! Diga adeus ao amor que eu sinto por você...

Sn gelou, não era nessa situação que esperava ouvir isso, e quando ouviu tudo veio a tona.

Ela sabia que sentia algo por ele, porém com tudo que estava acontecendo ela não teve mais tempo para pensar sobre isso, e com isso ela lembrou de tudo, de como ele cuidava dela, das piadas sem graça, de como as roupas dele ficavam gigantes nela, de como ele salvava ela independente da situação.
Assim como ele estava fazendo agora.

Ela nem notou o tempo que ficou em silêncio absorvendo tudo, e só despertou quando Tom deu sinal que iria embora.

⎯ Acho bom você ficar... por que eu não sei oque farei se você ir! eu amo você... eu amo você kaulitz, amo você e todo esse terremoto que você faz em mim, e eu prometo. Por nós, e para que dê certo. Que eu nunca mais irei tocar nessas merdas de novo ⎯

Tom então se aproximou com um sorriso envergonhado e tranquilo no rosto e a abraçou.
ele sentiu um cheiro repugnante vindo da roupa dela então sem que ela tivesse tempo de notar ele já tinha tirado o próprio moletom e tirado o que ela estava.

⎯ Você deveria usar algumas roupas por baixo dos moletons, se eu tiver que fazer isso novamente talvez agente vá para outra situação. ⎯ ele riu ladinho.
Enquanto ela fazia o pequeno beicinho que ele tanto gostava, e depois soltava uma gargalhada também gostosa de ouvir.

𝐀 𝐃𝐀𝐍𝐂̧𝐀𝐑𝐈𝐍𝐀 | ᵗᵒᵐ ᵏᵃᵘˡⁱᵗᶻOnde histórias criam vida. Descubra agora