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Não, nunca foi a gente

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Não, nunca foi a gente...





Narrador.


Depois do momento que tom e sn tiveram eles ficaram um tempo juntos aproveitando o momento e depois tom levou ela para o quarto e eles se despediram, sn dormiu no sofá do quarto e tom voltou para o apartamento.
Ambos estavam com um enorme sentimento de felicidade. Eles tinham seus sentimentos correspondidos, nunca tiveram isso,nunca tinham imaginado que as coisas aconteceriam assim ou que acabariam assim.
Porém estava, sim acaontecendo.

E para eles foi tudo mágico, Tom nunca teve alguém na vida dele que o amasse de verdade além dos seus meninos, ele nunca teve alguém que o completasse, alguém que o quissese sem ser pela fama ou aparência, e ele finalmente tinha achado. Sn era tudo que ele precisava, uma pessoa engraçada, bonita, talentosa, carismática,cuidadosa,carinhosa e meio burrinha mais isso era o de menos.
E o mais importante, sn gostava dele como ele era, pelo que ele era e não por ele participar de uma banda famosa ou por ter mil fãs, ela gostava dele por ele ser oque ele era, por ver quem realmente era tom kaulitz e não acreditar em falsas notícias ou postagens na Internet.
Ela conseguiu oque ninguém tinha conseguido. Ela tinha conseguido conquistar tom aos poucos, sem que fosse algo de uma noite. Até porque eles demoraram para ter a primeira relação, e quando tiveram com certeza foi inesquecível para ambos, assim como todas as coisas vividas que eles tinham passado.
E para sn não foi diferente, ela nunca teve interesse algum em se apaixonar, como ela dizia no começo, amar para ela tinha apenas um significado e era a dança, o hip hop, seu grupo e apenas isso. Ela não se importava com romances baratos e chatos, ela queria que seus amigos tivessem oque lutavam todo dia para conseguir. Ela própria se forçava para fazer coisas que ela tinha trauma para poder dar aquilo que eles mereciam, e quando uma única vez que ela decidiu correr descalça por um asfalto e comprar uma mini bicicleta apenas para conseguir chegar a tempo de um menino a perdoar por ter ido embora sem se despedir, ela soube que finalmente ela tinha conseguido pensar nela e tinha conseguido ver que amar tinha outros propósitos na vida de uma pessoa.
Ela se entregou, cuidou para não ir tão rápido porque sabia que tom era uma pessoa bem fechada, ela se aproximou aos poucos e quando ela finalmente percebeu que seu sentimento tinha sido respondido tudo nela foi a loucura.

A final ser amado por alguém é sempre maravilhoso, ainda mais por uma pessoa que você pensou que não queria nada, além da amizade.

Sn então acordou no outro dia feliz e decidida que arrumaria as coisas com John, afinal eles tinham que se acertar.

Ela esperou até que o médico saísse da sala para finalmente se aproximar da cama de John.
⎯ precisamos conversar. ⎯ ela falou cautelosa.
⎯ não, não precisamos ⎯ ele disse virando a cabeça para o lado
⎯ eu nunca quis te preocupar, nunca quis que isso tudo acontecesse ⎯ ela ignorou a resposta e continuou. ⎯ Voce sabe o porque fiz tudo isso, e John eu soube sobre ela. Você poderia ter me contado, eu teria te ajudado e nos poderíamos não ter brigado daquele jeito. ⎯ ela se referiu a ex namorada dele, John a olhava com raiva agora. Porém sn não tremia e nem recuava.
⎯ para com isso..⎯ ele susurrou.
⎯ Somos nós não? Nunca vai parar de ser nos dois. Sempre vai ser nos, um pelo outro entendeu? ⎯ ela tentou se aproximar.

⎯ só para com isso...⎯ ele apertou os pulsos.
⎯ John eu- ⎯ ela foi cortada.
⎯ Você não sabe de porra nenhuma! Eu poderia ter te contado se você não tivesse saído correndo como você saiu. Se era nós dois porque você me deixou lá!? Porque voce nao estava comigo quando eu estava sufocado no banheiro!? Aah, porque você estava ocupada de mais dormindo na casa do seu amiguinho!
Sabe sn, nunca foi agente, sempre foi você. Tudo que eu fazia era pensando em você! Tudo que fazíamos era pensando em voce! Porém você sempre foi ingrata de mais para perceber!!⎯ ele gritava com raiva, sn não recuou ou tremeu, ela sabia oque ele estava sentindo ela já havia sentido isso também. Ambos eram iguais.
⎯ Tudo que eu fiz foi pensar em vocês! E eu nunca cobrei isso,nunca sai para baladas nunca namorei ninguém, sempre fui a entrevistas idiotas! Mesmo estando mal eu ia por vocês! E a única vez que eu consegui pensar em mim você me cobrou, e me cobrou muito.
E Sempre foi nós John, sempre! Quando a nossa mãe te batia eu quem te defendia! E quando nosso padrasto tinha preconceito comigo quem me defendia era você, e nunca foi nós? Por isso agora? Quem está com você agora? Quem está cuidando de você aqui? todos os dias em que você estava tremendo nas noites nesse hospital, ou quando você não consegue falar direito por dor, sou eu John.
Quem te deu banho? Que te alimentou? Quem cuidou das bolhas que apareceram no seu pescoço? Fui eu John, todos esses dias fui eu. E olha
eu não tô te cobrando nada até porque eu fiz isso por que me importo com você, eu sei o quanto foi doloroso aguentar os sufocamentos e as dores sozinho, porém voce nunca me contou nada por medo de eu sofrer e eu sei disso, até porque eu sempre estive ali por você então não tem o porquê voce usar isso como defesa.
eu só quero que você entenda que eu não tenho culpa pelo seu término, todos tivemos uma chance para escolheremos oque queríamos. E eu escolhi, e você terá que me perdoar uma hora ou outra. Porque sim John, querendo ou não vai ser sempre agente. ⎯ e assim sn saiu chorando se apoiando pelas paredes do corredor, John também chorou, bateu as mãos na cama e passou as mãos na cara várias e várias vezes se castigando assim que tinha percebido o quão idiota estava sendo, o quão insensível e egoísta estava sendo com a única pessoa que estava ao seu lado.

John então arrancou os fios que estavam colados ao braço esquerdo dele e saiu da cama, a tontura bateu porém ele não ligou. Continuou se apoiando nas paredes indo para o corredor no lado de fora do quarto, ele caminhou pelo corredor com o objetivo de encontrar sn e implorar perdão.

Quando ele passou pelos banheiros escutou um barulho de choro e uma voz conhecida, ele chamou por sn uma vez, ela não ouviu então ele chamou por ela uma segunda vez. A cabeça de John pesava e girava de tontura.

⎯ John oque vo-- ⎯ sn levantou saindo do banheiro. Antes de terminar ela correu de encontro com o corpo de John que agora estava caído no chão desmaiado.

𝐀 𝐃𝐀𝐍𝐂̧𝐀𝐑𝐈𝐍𝐀 | ᵗᵒᵐ ᵏᵃᵘˡⁱᵗᶻOnde histórias criam vida. Descubra agora