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Oque ela precisava ouvir

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Oque ela precisava ouvir....

Tom kaulitz.

Quatro dias haviam se passado, quatro dias que John havia acordado e nem falava com sn direito, quatro dias em que eu não via sn comer direito ou dormir.

Ela se esforçava para continuar indo em entrevistas e em ser modelo de fotógrafos idiotas. Para poder pagar o tratamento do irmão, eu insistia em dar uma quantia porém ela era orgulhosa de mais para aceitar.

Todo o grupo também ajudava, tanto nas despesas no hospital quanto nos medicamentos e em outras coisas.

A única coisa que eu podia fazer era acalmar sn nas noites de choros dela e assistir ela se dopar de remédios para poder continuar firme, eu também estava acabado com tudo isso.
Como eu não iria ficar?
Mesmo eu falando para ela que aquela não era a única solução ela não me escutava, eu sabia que toda a dor era insuportável porém eu estou aqui para acalmá-la e para ajudá-la a suportar qualquer porra de dor.

Porém ela era orgulhosa de mais e eu era orgulhoso de mais para ficar impedindo ela sabendo que ela não quer ser impedida de nada.

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Narrador.

Sn acordava mais um dia no sofá do hospital, se alongou estragando tudo que podia para se sentir um pouco mais disposta.

Olhou em direção a cama e viu que John ainda dormia, foi ao banheiro e trocou de roupa depois de tomar um banho rápido e escovou os dentes.

Caminhou um pouco pelo hospital, esse era o único dia em que ela ficaria sozinha com John.
Então ela teria que ser forte o quanto pudesse.

Procurou uma máquina de bebidas, colocou o dinheiro e então escutou o energético caindo.

⎯ Oh senhorita miller! Vejo que acordou cedo esta manhã ⎯ dr brenner falou vindo em sua direção, dr brenner era o médico que estava cuidando da situação de John.

⎯ Oh sim...me forcei a isso ⎯ ela coçou a nuca sem jeito.

⎯ queria te dar boas notícias pela manhã porém estamos sem elas ⎯ ele disse começando a caminhar pelo estenço corredor, a miller ficou em alerta e começou a andar logo atrás dele com os ouvidos bem atentos.

⎯ Bom, seu irmão está com o câncer bem profundo e sinto lhe disser que ele tem apenas 20% de chance de sobreviver. Fizemos mais uma série de exames e acabamos por descobrir que o câncer está no fígado pegando em alguns ossos. ⎯ o doutor parou vendo o estado em que a jovem se encontrava.
As enormes lágrimas se formavam no olho dela, os lábios tremiam e as mãos apertadas escondiam os filetes de sangue que a própria unha estava tirando.
⎯ Eu digo 20% porque o câncer não está no cérebro, então talvez se começassemos o tratamento o quanto antes, só assim talvez ele tenha alguma chance. Eu sinto muito senhorita miller⎯ ele saiu a deixando sozinha com a nova novidade.

Ela sem saber oque fazer caminhou lentamente até o quarto de John enquanto mordia os lábios reprimindo as lágrimas o máximo que podia.

John ainda estava dormindo, ele estava em um sono profundo que chegava até mesmo a soltar grandes lufadas de ar pela boca.
Sn chegou perto sentando na cama e começou a fazer um pequeno carinho na bochecha do irmão.
Você é tão forte, você sabe disso né? Você está aguentando tanta coisa.⎯ ela susurrou, ela tinha a máxima noção de que ele não estava prestando atenção ou ao menos ouvindo oque ela dizia. Mais para ela era importante dizer aquilo, ela precisava dizer para alguém oque queria ouvir.

Eu estarei aqui com você hoje e amanhã, e quando nós partimos eu irei te reencontrar aonde seja lá o lugar que fomos, isso é uma promessa de dedinho... ⎯ a testa dela agora estava colada com a dele, as lágrimas que teimavam em cair eram limpadas rapidamente pela manga do casaco que tom havia dado a ela.

O resto do dia sn teve que se manter forte pelo irmão, ela tentava não chorar todo o momento que via ou ouvia os pequenos susurros de John.
O médico estava na sala então ela não estava completamente só.

John não queria falar com sn, era orgulhoso de mais para pedir desculpas ou perdão então isso foi outro motivo para que a dor de sn aumentasse.

Ela não conseguia falar, ela não conseguia nem dar uma palavra com o médico sem soluçar ou gaguejar por mais que ela quissese dar o primeiro passo ela não conseguia e não por falta de vontade.

A sensação ruim estava com tudo no corpo de sn, a ansiedade dominava o corpo dela e a cabeça,
ela apenas esperava a noite para conseguir sair de tudo aquilo .

𝐀 𝐃𝐀𝐍𝐂̧𝐀𝐑𝐈𝐍𝐀 | ᵗᵒᵐ ᵏᵃᵘˡⁱᵗᶻOnde histórias criam vida. Descubra agora