Need me, teacher? || SIMORAYA ||

Capítulo 5 ♀️

Soraya

A maciez de seus lábios, aquela língua serpentando a minha boca e explorando cada parte dela com devoção, as mãos firmes percorrendo com por toda extensão do meu corpo e puxando com força a minha cintura...

Deus! Tira isso da minha cabeça! Céus! Simone oque você fez comigo? Simplesmente não sai da minha cabeça e foi só um beijo!

E que beijo...

Eu não consigo, por mais que tente eu não consigo tirar essa imagem da minha cabeça, ela me segurando em seus braços, me encarando com aquela iris escura com ódio e ao mesmo tempo desejo tão perceptível, e nem mesmo a sua respiração pesada sai da minha cabeça, é como eu sentisse ela a todo momento, de seus toques até sua presença, não consigo se quer pensar em outro alguém, e nem responder as mensagens de quem da em cima de mim eu tô respondendo mais...

Ok Soraya respira! Você não pode surtar, tabom que eu já estou quase mais também não é justificativa para eu poder fazer besteira.

Como que eu vou encontrar com ela naquela sala de novo? Ou melhor, como será que ela vai falar comigo daqui em diante? E porque eu tô tão preocupada com isso? Aí senhor é melhor eu trocar de faculdade... não, espera que doidera, eu quero continuar lá, eu gosto de estar lá, tem a Helena, um bom professor de história e também tem a... Simone, mas não faz muita diferença, ou faz?

Não tenho resposta para nenhuma das minhas próprias perguntas, e isso está me deixando completamente desequilibrada, ainda mais do que já sou na verdade.

Eu só quero sumir!

Afundei minha cabeça no travesseiro, presciso arrumar uma solução pra isso.

Mas também né, a Simone foi inventar logo de ser professora e condenadora geral, e logo da universidade onde eu estudo, será o pode piorar? Porque eu acho que não.

— tá tão quieta. Será que doente meu Deus, e melhor eu te levar no hospital mais próximo daqui, porque deve ser caso de vida ou morte — Hele disse em um tom sarcástico com sua expressão carregada de cinismo.

— aí Helena pelo amor de Jesus não vem atormentar o meu juízo não.

— ihh, quanto bom humor Thronicke, porque olha pra você ficar quieta, calada e ainda por cima sem reclamar só pode est adoentada, e a doença e das brabas viu — sorri sem humor.

— iai — a morena sentou ao meu lado em cima da minha cama — não quer me contar oque está acontecendo?

Óbvio que quero, colocar tudo pra fora do que aconteceu naquela sala, mas não posso, Simone me mataria, ok que a hele é minha melhor amiga, mas simplesmente não posso... Então me perdoa best, em outro momento eu te falo tudo.

— não tá acontecendo nada Hele, eu tô normal — menti.

— ata! Olha aqui eu te conheço e não é de hoje, por tanto eu sei que tá acontecendo sim então pode indo abrir a boca e falar de uma vez oque tá rolando — insistiu, tirando o lençol de cima do meu corpo.

Helena, Helena não me pressiona, eu já tenho língua solta e você ainda fica assim, nossa senhora!

— já disse que não tem nada viu querida então não me pressiona.

— então porque eu estaria te pressionando se você não tem nada para expor, hein? — disse desconfiada me fazendo revirar os olhos com tal insistência.

— amor — deitou ao meu lado e fez um carinho em meu coro cabeludo — você sabe que pode contar comigo pra tudo, não sabe?

Acenei positivamente com a cabeça.