Fica quieta Mi.

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Milena Ferreira.
São Paulo, Brasil.

Eu não sei em que momento eu tomei coragem pra dizer aquilo, mas confesso que não me arrependo. No momento era a última coisa que me arrependeria.

Segurei um gemido quando senti o aperto de Veiga em meu peito. Estávamos dentro do banheiro, escondidos é claro, Raphael me puxou pra cá quando o beijo começou a ficar quente demais.

Segurei o gemido antes mas foi inevitável não fazer barulho quando Veiga deixou um chupão no meu pescoço.

- Fica quieta Mi.- Ele falou e voltou a me beijar.

Continuamos a nos beijar e tudo melhorou quando ele abaixou a tampa do vaso e sentou no mesmo, me puxando para seu colo.

- Não sabia que você era assim Veiguinha.- Falei e ele riu.

- Estou passando vontade desde o dia do quartinho de limpeza.- Ele respondeu passando a mão pela minha perna, subindo um pouco o vestido.- E esse vestido foi o que faltava pra eu enlouquecer.

- Que bom que gostou.- Falei sorrindo e ele sorriu mais ainda, um sorriso malicioso que eu nunca tinha visto em seu rosto.

- Vou gostar mais ainda quando ver o que ele esconde.- Ele falou e se aproximou para me beijar mas eu movi o rosto e ri.

- Não vamos transar Veiga.- Falei e foi perceptível a cara de decepção dele.

- Certo. Não vou te forçar a nada.- Ele falou e eu colei nossos lábios denovo.

Ficamos ali nos beijando e a cada vez que ele apertava minha bunda eu decidia rebolar mais em seu colo.

Veiga desceu uma das alças do meu vestido e deixou beijos por toda a minha pele decidindo até deixar outro chupão do meu pescoço, não posso brigar com ele porque fiz pior nas suas costas e abdômen com a minha unha.

- Acho melhor pararmos.- Ele falou retomando a consciência.

- Tem certeza?- Perguntei quase chateada e ele concordou.- Tudo bem.

Assim que me levantei senti falta do calor de seu corpo. Parei por um tempo e analisei o homem em minha frente.

Cabelo bagunçado, boca vermelha por conta do batom, respiração descontrolada e o volume marcado em sua calça jeans, fora as marcas deixadas pelo corpo que ele so veria amanhã.

- Boa sorte pra resolver isso.- Falei e ele riu.

- Vou precisar. Você sai primeiro e eu depois?

- Ou juntos, não me importo.- Falei e ele deu de ombros.

Abri a cabine em que estávamos e saimos de mãos dadas as pressas do banheiro, felizmente não encontrando ninguém conhecido.

Veiga soltou minha mão quando encontramos os nossos amigos e sorriu pra mim.

- Onde estavam?- Gabriel perguntou e eu sorri.

- Onde você estava?- Veiga rebateu a pergunta fazendo o amigo rir.

- Vamos achar o Piquerez e vazar daqui.- Helena falou e nós concordamos.

O casal foi na frente pedindo licença para algumas pessoas e eu fui na frente de Veiga sentindo seu olhar pelo meu corpo.

- Disfarça mais na próxima vez.- Ele falou e eu ri.

- Não é como se eles não soubessem.- Falei.- Ja olhou pra sua calça?

- Ja olhou pro seu pescoço?- Ele perguntou de volta e eu mordi o lábio.

- Depois resolvemos isso.- Falei e nos juntamos ao casal e a Piquerez que havia sido encontrado.

Bᥱιjᥲ Fᥣ᥆r; Rᥲρhᥲᥱᥣ VᥱιgᥲOnde histórias criam vida. Descubra agora