Capítulo 04

65 5 14
                                    

Notas da autora

Primeiro, queria dar um aviso. O capítulo vai trazer temas relacionados a abuso, então poderá causar gatilho em algumas pessoas, prossiga apenas se sentir confortável. Respeite os seus limites.

Assim que saiu da propriedade onde morava, Time se sentiu aliviado

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Assim que saiu da propriedade onde morava, Time se sentiu aliviado. Na primeira vez que esteve naquele lugar, algo lhe dizia que ele deveria fugir, porém o Ratanapakorm acatou as ordens de seu pai e aceitou o convite do Taechin para morar na casa que os pais dele tinham, supostamente dado para os dois.

Para Time aquele lugar carregava uma energia muito pesada, ele sentia-se sufocado quando estava dentro da propriedade. Na realidade, para o Ratanapakorm era como se ele fosse um pássaro engaiolado.

Time, dirigiu por quase uma hora até chegar onde a senhora Lawan morava. Durante o trajeto, os dois conversaram um pouco, a mulher estava preocupada com o Ratanapakorm, ela sentia que ele não estava bem, mesmo que Time repetisse que estava.

- O senhor tem certeza que não quer entrar? - a senhora Lawan olhou para Time, assim que o carro parou - Minha casa é simples, mas o senhor pode pelo menos tomar um copo de água e se acalmar um pouco.

- Não se preocupe, eu estou bem - o Ratanapakorm sorriu.

- O senhor tem para onde ir? Não me entenda mal, estou perguntando apenas porque o senhor saiu às pressas de casa.

- Tenho onde ficar - Time, ainda sorria - Como eu disse, não se preocupe, eu estou bem - o Ratanapakorm olhou para baixo - Finalmente eu estou bem.

- Tudo bem, então - a mulher sorriu - Obrigada por ter me trazido.

- Eu que agradeço a senhora, por toda a ajuda - Time, se sentia em paz de uma forma como ele nunca tinha se sentido antes - Se a senhora precisar de qualquer coisa pode se sentir à vontade para me ligar - o Ratanapakorm pegou no porta luvas do carro um de seus cartões.

- Obrigada - a senhora sorriu mais ainda - Eu não tenho um cartão como o senhor, mas qualquer coisa pode vim até a minha casa. Sempre estarei à disposição para o senhor.

- Muito obrigado.

- Eu que agradeço. O senhor sempre foi um excelente chef, então muito obrigada por tudo - a mulher fez uma breve reverência.

Os dois se despediram e Time se direcionou para o seu apartamento. Quando o Ratanapakorm aceitou morar com Tay ele ainda vivia com os seus pais, mas com a convivência com o Taechin, Time decidiu que era melhor comprar um apartamento para si. O processo de compra foi um pouco trabalhoso, o Ratanapakorm sabia que não poderia colocar o imovel em seu nome.

Como Time queria que o lugar fosse uma espécie de refúgio para si, ele precisava manter o local o mais escondido possível.

Durante o caminho a sensação de paz atingiu o Ratanapakorm com mais força. Ele respirou fundo tentando não chorar, mas não foi possível e as lágrimas rolaram com facilidade. Time, sentia como se tivesse tirado uma montanha inteira dos seus ombros, a cada quilômetro que ele ficava mais perto de seu apartamento mais tranquilo o Ratanapakorm ficava, entretanto, mais ele chorava.

INVERSOOnde histórias criam vida. Descubra agora