Capítulo 8

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Gente obrigada pelos votos e comentários no último capítulo. Você estão engajando muito, por isso esse não vou colocar meta, porque na verdade não era nem para eu estar publicando ele hoje, mas como estão ansiosas, resolvi postar.
Mas votem e comentem muito!

O apartamento que Carlos me cedeu era pequeno, mas muito bonito

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O apartamento que Carlos me cedeu era pequeno, mas muito bonito. Os móveis eram todos em tons escuros e ficava em um bairro nobre do Rio De Janeiro. Foi muita gentileza dele permitir que eu morasse aqui por uns dias, já não queria pedir favor a Celina, a coitada já havia me ajudado muito pagando a estadia na pensão e me trazendo ao Rio de Janeiro. Ela ainda resolveu ficar comigo aqui até tudo se resolver.

— Fiz umas compras no mercado — avisou Celina, carregando um monte de sacolas. — Se vamos ficar aqui por um tempo precisamos ter o que comer e Carlos deixou a despensa vazia!

— Sim, tinha até me esquecido disso — murmurei, estava triste e mal pensava em comida ou sentia vontade de me alimentar.

— Hoje eu vou fazer um estrogonofe para nós duas. Você precisa comer viu, Diana, se não vai emagrecer ou pior, adoecer!

Assenti do sofá e a vi guardar os alimentos no armário e geladeira.

— Você acha que o delegado vai mesmo me proibir de entrar no apartamento dele? — perguntei a ela.

— Acho, amiga, esse homem é rancoroso demais.

— E agora, Celina, o que faço? — questionei, sentindo meus olhos se encheram de água — Não sei ficar longe de Manu.

— Sinto muito, Diana, mas você precisa esperar e ter paciência.

— Mas...

Antes que eu falasse o que queria a porta do apartamento se abriu e Carlos entrou por ela. Pulei do sofá surpresa por vê-lo. Seu olhar buscou o meu pela sala e cozinha que eram conjuntas, assim que me viu, veio até mim.

— Diana, desculpe vir sem avisar, mas achei melhor ver como estava pessoalmente. — falou ele, aproximando-se de mim aflito. — Como está?

— Não muito bem, Carlos, mas tentando ser forte por Manuela — respondi baixinho, ele segurou minha mão, apertando-a e me passando segurança. — O delegado me proibiu de vê-la.

— Meu Deus, que confusão essa, Diana, mas não se preocupe, vai dar tudo certo, tenho certeza de que em breve Manuela estará com você de novo.

— Como? Mesmo que a justiça interceda por mim, ainda assim Manuela é filha do delegado Brandão, se ele não quiser que nos vejamos nunca mais, assim será.

— Vamos dar um jeito, está bem? — Ele me fitou com carinho e, então, me puxou para seus braços, não recusei o carinho, pois era tudo que precisava nesse momento, um abraço e palavras de conforto. — Vou ajudá-la.

— Obrigada por pedir ao seu primo para me defender.

— Isso não foi nada.

— Foi sim — falei. — Sem a defesa dele estaria perdida...

A bebê perdida do milionário Onde histórias criam vida. Descubra agora