Capítulo 14

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O jantar com Pietra tinha sido tedioso. Ela não parou de falar sobre Diana e criticou muito o fato de eu tê-la convidado para morar comigo. Isso estava me estressando, estava cansado de me explicar para as pessoas, ter que falar o motivo que me levou a chamar Diana, a mulher que escondeu minha filha das autoridades por dois anos, para morar comigo.

— Eu acho que você foi muito precipitado, Brandão, poderia muito bem ter deixado ela ver a menina, mas trazê-la para morar aqui com você? É um ultraje.

— Olha, Pietra, desculpe, mas eu não queria falar sobre isso mais. Se veio aqui para criticar minha escolha, perdeu seu tempo, você me conhece há anos e sabe bem que não costumo voltar atrás nas minhas decisões, por mais erradas ou impensadas que sejam.

Pietra se calou no mesmo instante. Servi-me com a comida, tudo parecia estar uma delícia, Diana era uma cozinheira de mão-cheia, inclusive ela tinha inúmeros talentos, mas o que mais me impressionou dos seus tantos talentos foi o seu beijo. Cacete. A morena beijava tão bem que eu poderia ficar horas perdido em seus lábios, embrenhado no seu corpo. Ela era como uma sereia, feiticeira, mas a verdade era que estava com receio de me viciar nela cada vez mais. Porque se tinha uma coisa que não conseguia parar de pensar era no gosto dos seus lábios e em como queria experimentá-los de novo. E morando com ela seria impossível encontrá-la naquele corredor e não imaginar besteira...

— Brandão? Está me ouvindo? — Pietra me tirou dos meus pensamentos.

— Sim — falei e seu cenho se franziu.

— Não parece, está tão distraído. No que estava pensando?

— No meu trabalho — menti e comecei a comer, quase suspirei de prazer ao experimentar a comida, faz tempo que não comia algo tão bom, tão temperado do jeito que gostava. Só minha mãe sabia agradar meu paladar por completo, mas Diana também tinha conseguido esse feito. — O que tinha falado?

— Que a comida está maravilhosa, foi um cozinheiro ou sua mãe quem fez?

Sua pergunta me fez sorrir.

— Foi Diana. — Seu queixo caiu e ela parou de comer no mesmo instante.

— Pensando bem, estou meio sem fome...

— Pare com isso, Pietra, dê uma chance para Diana, pare de azucriná-la — mandei, estressado, Pietra revirou os olhos.

— O que posso fazer se não fui com a cara dela? Achei que você também não tinha ido.

— Eu não gostei do que ela fez, de ter escondido minha filha, mas estou tentando seguir em frente, sem rancor.

— Sei. Pela forma que você está falando dessa mulher parece que está encantado pelos dotes da moça? Ou é pela beleza, se é que existe um resquício de charme naquela interiorana, de cor e ainda faxineira...

A bebê perdida do milionário Onde histórias criam vida. Descubra agora