Capítulo 3

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Gente, só libero o próximo capítulo se esse bater 60 comentários e 70 votos. Bora botar o livro no topo, amores. Comentem muito sobre qualquer coisa. O capítulo está repleto de emoções!

O tempo parecia correr desde que encontrei Manuela no lixo e decidi ficar com ela

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O tempo parecia correr desde que encontrei Manuela no lixo e decidi ficar com ela. Os dois anos passaram bem rápido. Minha pequena menina já estava com quatro anos, pelo que imaginava, já que não sabia ao certo quantos anos ela realmente tinha quando a encontrei.

O trabalho na casa de Carlos era bom para mim. Desde que comecei o serviço lá não parei mais. O salário era ótimo e dava para pagar as contas básicas e nos sustentar. Nunca me esqueceria do quão gentil Carlos foi comigo por me dar o emprego no momento que mais necessitava dele. Ele era um bom patrão para mim e me deixava levar Manu comigo para o serviço, até brincava com ela de vez em quando, sem falar que sempre dava algum brinquedo de presente no Natal e no Dia das Crianças para ela. Ele também me presenteava de vez em quando, mesmo eu falando que não precisava. Me deu um colar com um símbolo de uma santa que gostei muito e até um brinco. Eu não era inocente, sabia que tinha algo por trás de toda sua gentileza, pois várias vezes tentou me levar para sair, algumas vezes até jantei com ele, além das várias vezes que ele se oferecia para me levar embora para casa. Bom, ele estava me respeitando e sendo um cavalheiro, então não tinha do que reclamar.

Em alguns momentos até cogitei dar uma chance para Carlos, deixar nossa relação evoluir para algo a mais, mas não era que eu não o achasse bonito ou atraente, pois eu achava, mas não sentia nada a mais por ele, nem desejo físico, muito menos vontade de tocá-lo, sentia apenas uma enorme gratidão. E tinha medo de confundir as coisas e acabar dando errado e perdendo o emprego. Sabia que essa relação não daria certo, era impossível vingar algo entre patrão e empregada.

Terminei de preparar o jantar para Carlos e finalizei a salada caprichada. Estava quase dando o horário de eu ir embora.

— Mama! Mama! — Ouvi minha menina me chamar. Ela veio até mim, correndo, seu cabelo preto estava bagunçado e a franja lisa cobria sua testa. — Quero papa!

— Volte a assistir o desenho que vou preparar seu papa, está bem?

— Tá, mama!

Observei-a voltar correndo toda animada para o sofá, fiz a sua comida e dei para ela. Depois mandei uma mensagem para Carlos avisando que já estava indo embora, mas como se pressentisse, ele chegou do trabalho no exato momento em que tinha acabado de enviar a mensagem.

— Nossa, Carlos, tinha acabado de enviar uma mensagem para você, avisando que estou indo embora — falei, sorrindo ao vê-lo.

— Tio Carlos! — gritou Manu e correu para abraçá-lo. Ela era assim com todo mundo, até quem acabava de conhecer ela abraçava, era carinhosa e educada.

— Oi, princesa. Brincou muito?

— Xim!

Manu ainda errava algumas palavras e tinha o jeito de falar típico de criança, no entanto, era esperta e aprendia rápido. Eu mesma evitava fazer xingamentos perto dela com medo de que ela reproduzisse.

A bebê perdida do milionário Onde histórias criam vida. Descubra agora