Capítulo 5

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Resolvi presentear vocês nesse dia das mães com 3 capítulos do livro ❤️

Não consegui conter meu impulso, estava furioso demais, aquela mulher estava me tirando do sério, fazia muito tempo que não ficava tão possesso de raiva com alguém

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Não consegui conter meu impulso, estava furioso demais, aquela mulher estava me tirando do sério, fazia muito tempo que não ficava tão possesso de raiva com alguém. Ela empinou o queixo, desafiando-me, e sequer fez menção em recuar, foi aí que perdi a compostura, além de ela ter feito tudo que fez, ainda tinha a coragem de me desafiar? Minha vontade era de algemá-la, levá-la até a delegacia para mostrar com quem a bandida estava lidando.

Segurei seus dois braços, apertando somente para amedrontar e não para machucar. Ela era bem mais baixa que eu, foi preciso um bom arquear de costas para fitá-la.

— Você acha que ainda está na posição de poder me desafiar? — vociferei em frente ao seu rosto. — Com um leve estralar de dedos eu posso acabar com sua vida, sabia disso?

— O delegado acha que me põe medo com a ameaça da prisão? Meu querido, me pedir para nunca mais ver Manuela seria o mesmo que descarregar um pente inteiro de bala na minha testa. Eu não ligo se me prender, vou continuar tentando ver minha menina de qualquer jeito.

Seus lábios carnudos destacavam-se em seu rosto toda vez que abria a boca para me contestar. Meu sangue não esquentou, fervilhou. Eu queria enforcá-la e, ao mesmo tempo, não conseguia deixar de reparar no quanto a bandida era bonita. Cacete. Por que diabos estava reparando nisso em uma situação dessa!? Que loucura do caralho!

— Violeta é o nome da minha filha — estrondei.

— Manuela é o nome da minha! — rebateu ela no mesmo furor. — É assim que apelidei minha filha.

Soltei seus braços, bruscamente, temendo cometer uma desfaçatez. Dei as costas para a bandida e contei até dez.

Ela tinha acabado de chamar Violeta de sua filha?

— Sua filha. — Sorri secamente. — A mãe de Violeta morreu anos atrás — rugi, voltando a olhá-la. Seus olhos brilhavam, cheios de lágrimas. — Eu exijo que você nunca mais se refira à minha filha como sua.

— Sinto muito informar ao senhor, mas Manuela me considera como uma mãe e para seu azar, isso nunca vai mudar!

Eu ri, mas foi de ódio.

— Você nunca será uma mãe para minha filha, olhe só para você... — Mirei-a de cima a baixo, sentindo um frio na espinha ao reparar nas coxas torneadas, da cor de chocolate, que brilhavam e, com certeza, captaram minha atenção libertina.

Ela me fitou como uma fera brava pronta para me atacar.

— Olhe para mim o quê? É por que sou negra? — respondeu, afiada, — Pois fique sabendo que eu adoro minha cor de pele, além do mais, preconceito já é algo tão ultrapassado, você deveria se envergonhar...

— Eu não estava falando do seu tom de pele. Não ligo se é preta, branca, mestiça, parda. Você poderia ter qualquer tom de pele que, mesmo assim, nunca substituiria a mãe verdadeira da minha filha.

A bebê perdida do milionário Onde histórias criam vida. Descubra agora