Capítulo 4

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— Você tem certeza de que é uma boa ir até a casa desse delegado? Não acha que ele pode prendê-la sem sequer ouvir sua versão? — Celina inquiriu, preocupada, enquanto eu fazia as minhas malas e da Manuela, que, na verdade, era Violeta

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— Você tem certeza de que é uma boa ir até a casa desse delegado? Não acha que ele pode prendê-la sem sequer ouvir sua versão? — Celina inquiriu, preocupada, enquanto eu fazia as minhas malas e da Manuela, que, na verdade, era Violeta. Não conseguia me acostumar com esse nome, Violeta, para mim ela sempre seria minha Manu.

— Eu sei dos riscos que estou correndo indo até o Rio de Janeiro encontrar este tal delegado Brandão, Celina, mas o que posso fazer se ele é o pai dela? E tudo indica que ele não a abandonou, ela foi sequestrada, então ele não tem culpa do acontecido — exclamei com pesar — Está me doendo muito abrir mão da minha menina. Não sei se conseguirei deixá-la, mas preciso fazer o certo.

— Acho melhor eu ir com você! — disse, ficando de pé.

— Não, amiga, é melhor eu ir e resolver esse B.O sozinha. Não quero te incluir nessa confusão toda — murmurei, indo até ela e segurei a sua mão, ela me olhou nada satisfeita. — Você fica para avisar meu patrão Carlos que precisarei me ausentar.

— Tem certeza?

— Sim, Celina, agora me ajude a terminar de arrumar a mala.

Ela assentiu e me ajudou a colocar tudo que eu e Manu precisaríamos na mala.

— Vocês vão de ônibus amanhã? Por que não me deixa levar vocês até o Rio de Janeiro de carro? — sugeriu ela, prestativa.

— Não precisa, amiga, não quero te dar trabalho.

— Não é trabalho algum — rebateu ela, — Vai ser melhor para vocês, pense no conforto da sua filha.

Senti um aperto no peito ao ouvi-la citar Manu como sendo minha filha.

— Infelizmente, ela não é minha filha...

Celina revirou os olhos e cruzou os braços.

— Você a criou por dois anos, não deixou faltar nada e nas vezes que ela ficou doente, foi você que não saiu do lado da menina, que cuidou dela, teve paciência, educou. Até ela te chama de mama e te considera uma mãe — argumentou. — Esse delegado pode até pegar a menina de volta, mas ela sofrerá muito, sentirá sua falta e até é perigoso para saúde dela.

Olhei para Manu que dormia no berço, tão lindinha, tão imersa a tudo. Deixei uma lágrima escapar.

— Eu sempre quis protegê-la, nunca quis fazê-la sofrer — murmurei com a voz de choro. — O que eu precisar fazer para me manter perto dela eu farei, até mesmo ficar no Rio de Janeiro. Abro mão de tudo por essa menina, amiga, de tudo!

Celina me fitou emocionada.

— Oh, amiga, você realmente se apegou muito a Manu. Eu bem disse quando a encontrou que o melhor a se fazer era entregá-la para justiça para não correr o risco de você se apegar tanto...

A bebê perdida do milionário Onde histórias criam vida. Descubra agora