CAPÍTULO 04

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Eu mal entro no hotel e ele já está no meu encalço, o infeliz é persistente viu, vou para o corredor do almoxarifado só pra fugir dele mas não adianta muito pois ainda escuto seus passos atrás de mim, com raiva eu paro de andar e me viro olhando i...

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Eu mal entro no hotel e ele já está no meu encalço, o infeliz é persistente viu, vou para o corredor do almoxarifado só pra fugir dele mas não adianta muito pois ainda escuto seus passos atrás de mim, com raiva eu paro de andar e me viro olhando irritada para ele.

- Da para você parar?

- Não estou fazendo nada - ele sorri cínico e eu bufo doida para socar sua cara - Eu só quero conversar com você.

- Vai se ferrar - me viro mas meu braço é agarrado com força e ele me puxa para perto de seu corpo, pega de surpresa ele gruda meu corpo na parede ao lado da porta do almoxarifado e esmaga seu corpo no meu e então ele me beija.

Olha só, a carne é fraca então eu correspondo e ainda gemo em seus lábios quando ele agarra minha cintura com força e espreme meus seios em seu peito, cravo minhas unhas em seus ombros e é sua vez de gemer.

Porra.

Senti saudades disso.

Não percebi quando ele abriu aquela porta, só notei quando ele me guiou para dentro, descendo seus beijos por meu pescoço, ele fecha a porta quando entramos e empurra meu corpo contra a mesma, ofego e ele não perde tempo em tomar minha boca a sua novamente, reviro meus olhos jogando minha cabeça para trás quando ele agarra uma das minhas coxas e aperta com força levantando ela para poder encaixar seu quadril ali, suspiro ao sentir seu pau esfregando em mim.

- Uhum - alguém pigarrria e eu empurro ele que se afasta o mínimo possível, me afasto dele e arregalo meus olhos ao ver meu gerente parado ali.

Porra.

- Se-senhor...

- Você é um hóspede? - ele me ignora e olha para Asther que não se dá ao trabalho de responder, ele só agarra minha cintura de uma maneira protetora, e eu tenho que agradecê-lo por isso pois minhas pernas parecem gelatinas agora - Não importa, se retire - meu gerente o dispensa com um aceno de mão.

- Ela não... - Asther tenta claramente me defender mas  é dispensado com um aceno de mão novamente.

- Por favor se retire, preciso falar com minha funcionária - Asther me olha com cara de cachorro sem dono e eu reviro meus olhos.

- Tchau - dou espaço para ele passar e em passos, muito, muito vagarosos mesmo, ele o faz.

- Você sabe que eu tenho que te demitir agora né? - ele me pergunta quando Asther finalmente sai e eu fecho a porta.

- Sim senhor.

- Então se recomponha e vá até minha sala para assinar os papéis, seu dinheiro será depositado amanhã - e então ele sai da sala me deixando ofegante, com raiva, excitada, e desempregada.

- Porra.

Já no ônibus indo para casa eu repasso todos os acontecimentos de hoje e me xingo mentalmente, eu decidi vim embora de uma vez pois já que fui demitida eles que se virem lá para por alguém no meu lugar, Asther vagabundo infeliz, vou chutar suas bolas, eu não acredito que deixei ele me beijar, onde eu estava com a cabeça. Ok, eu só queria matar a saudade que eu tava daquele corpo maravilho preso ao meu, e daqueles lábios que beijam tão bem.

Depois de tudo... Ainda te amo.Onde histórias criam vida. Descubra agora