CAPÍTULO 13

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Tomamos o sorvete em frente a pensão, Ana fica saltitando de um lado para o outro com o picolé na mão e sorrio tirantando tantas fotos quanto possível e grandando vídeos muito fofos

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Tomamos o sorvete em frente a pensão, Ana fica saltitando de um lado para o outro com o picolé na mão e sorrio tirantando tantas fotos quanto possível e grandando vídeos muito fofos.

- Eu não pensei que você seria tão babão.

- Oque? Ela é adorável, tem como não babar?

- Não tem - concorda sorrindo e suspiro como um bobo.

Cara, eu amo essa mulher.

Anastasia se abaixa para ver um bichinho andando no chão e eu me aproximo de Desirée, toco seu cabelo observando seu rosto bonito e a forma com seu olhar passei por meu rosto, ela é tão linda, a boca é tão maravilhosa e eu queria tanto beijá-la.

- Oque? Porque está me olhando assim - ela fica visivelmente nervosa e sorrio.

- Só te admirando - a respiração dela foge um pouco do compasso e assito ela desviar o olhar de mim e focar na pequena criança curiosa ao nosso lado - Você é tão bonita, não consigo resistir.

- Para com isso - tenta se afastar mas está muito perto do muro o que a faz encostar na parede e sorrio dando um passo para frente - Asther - ela arregala um pouco os olhos e pisca rápido.

Eu adoro deixá-la nervosa e é tão bom ver que ainda à afeto dessa forma.

Afasto minhas mãos dela mãos não me movo, enfio minhas mãos em meu bolso e tombo minha cabeça para o lado e mirando de cima a baixo.

- Eu sinto tanto sua falta amor - sorrio malicioso e ela engole seco - Você não sente nem um pouquinho a minha falta.

- Não.

- Sério? - dou mais um passo para perto e agora seu peito quase cola no meu, só que eu não tiro minhas mãos do bolso - Poxa - faço bico e me afasto completamente depois de vê-la ofegante e semvonseguir manter contato visual - Fique você sabendo que eu vou chorar no meu travesseiro hoje a noite.

- Porque você é assim?

- Assim como?

- Asther.

- Desirée.

- Argh! Quer saber, tchau - ela se abaixa e pega Ana no colo logo indo abrir o portão.

- Tchau, eu te amo - sorrio acenando e ela me olha cemiserrando os olhos - Amo as duas.

- Não ferra - e então vai embora me deixando sozinho.

Outra vez.

...

Kyle me arrastou para um bar, disse que eu precisava beber um pouco e eu não demorei a concordar. Queria tanto poder resolver logo as coisas com Desirée e ficar com ela de uma vez, mas a mulher é durona e se tornou tão resistente a mim que chega a ser irritante.

Muito, muito irritante.

Faz um tempo que estamos sentados um uma mesa um pouco afastada do balcão mas que nos dá uma visão boa de todo o lugar, é bonito e aconchegante. Estou no meu terceiro copo enquanto ele já tomou uns seis, tô achando que ele que precisava beber, nos dois temos uma grande resistência a bebida então está tudo bem por enquanto, mas pelo jeito vou ter que arrastá-lo até em casa pois ele já vai para o sétimo como.

- Você tá bem cara?

- Tô ótimo.

Balanço minha cabeça ainda em dúvida e ele bufa irritado.

- Você quer saber, se apaixonar é uma merda. Porque é que nos fazemos isso? É tão ridículo.

- Não é algo que podemos controlar.

- Eu dei tanto controle a ela que chega a ser irritante, como podemos entregar tanto na mão de alguém.

- Isso é sobre a Emma?

- E seria sobre quem, se não ela.

- Oque houve?

- Ela saiu ontem e ficou um cara aí, nossa que raiva, achei que tínhamos algo mas pelo jeito foi coisa somente da minha cabeça.

- Mas ontem ela estava com Desirée.

- Sim! Vi umas fotos e vídeos que ela postou, estava se atracando com um infeliz e Desirée também estava com um carinha lá - ele para de falar para beber e só o encaro sem saber o que dizer, saber que Desirée ficou com algum me faz sentir estranho - E ainda teve a cara de pau de dizer que a culpa não era dela se eu sou amossionado, aquela desgraçada.

Ele continua reclamando mas não escuto nada, a gente nunca vai ficar juntos outra vez, ela nunca vai me perdoar e eu... Oque vai ser de mim? Sempre pensei que acabaria me acertando com ela e que tudo ficaria bem mas pelo jeito ela já está decidida.

Eu meio que mereço né?

Tateio a cama atrás do celular que não para de tocar e xingo irritada, mas que horas são para estarem me infernizando? Estava num sono tão bom, encontro o bendito celular caído embaixo da cama e atendo sem ver o nome no identificador

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Tateio a cama atrás do celular que não para de tocar e xingo irritada, mas que horas são para estarem me infernizando? Estava num sono tão bom, encontro o bendito celular caído embaixo da cama e atendo sem ver o nome no identificador.

- Quem é? - pergunto estressada.

- Olá, aqui é do Hospital Central e estou te ligando referente a Asther Montaire pois ele sofreu um pequeno acidente e você está salva nas chamadas de emergência.

Dou um pulo da cama e arregalo os olhos.

- O que aconteceu? É muito grave? Ele vai ficar bem?

- Senhora você precisa vir ao hospital para mais informações e...

- Ok, eu já chego - nem espero ela falar mais nada e desligo, de repente estou tão assustada que meu coração acelera.

O que houve? Ele vai ficar bem, certo? Céus, estou tão preocupada que coloco a primeira roupa que encontro. Só a possibilidade de ser muito grave, de eu não poder mais vê-lo ou falar com ele já me deixa a beira de uma síncope.

- Acorda - dou um tapa na testa de Emma que está largada no meu sofá depois de uma noite de choradeira por causa de Asther.

- Aí que porra Desirée.

- Estou indo ver o Qsther vai para o quarto ficar com Ana.

- Como é? Mais o que aconteceu?

- Não tenho tempo para explicar só vai que depois te ligo.

E então saio em disparada pela porta, chamo um carro pelo app e fico batendo o pé no chão de nervoso até ele finalmente chegar, o trajeto até o hospital demora o que me deixa muito irritada pois não tem muitos carros na rua e isso é culpa do motorista lerdo, chego a gritar com ele por causa do nervoso e só então ele anda mais rápido.

Aquela mulher poderia ter me dado mais informação para que eu não ficasse nesse estado de nervos, porque quando chego no hospital descubro que Asther apenas bebeu demais e subiu no balcão do bar e acabou escorregando, pois ele estava molhado, ele caiu por cima do braço que quebrou e bateu a testa no chão, o que rendeu um ematoma enorme no local.

Nesse momento estou olhando super irritada e ele somente sorri de lado.

- Oi amor - é a primeira coisa que ele fala e quero esganar o infeliz.

Depois de tudo... Ainda te amo.Onde histórias criam vida. Descubra agora