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Nossas bocas se separam e nos olhamos profundamente mais uma vez. Com delicadeza, ela desliza a mão pelo meu rosto, até chegar ao meu ombro. Ali, ela puxa a alça da minha roupa, abrindo espaço para mais beijos ardentes, traçando uma trilha pelo meu corpo ao subir de volta para minha bochecha.
Enquanto ela beija meu rosto me direção à minha orelha, arranho suas costas, fazendo-a gemer baixinho. Sua perna está entre as minhas, pressionando com intensidade, arrancando-me suspiros longos e profundos.
Ela se afasta, ficando de pé e me conduzindo para sentar na beira da cama. Confusa, logo percebo que ela se ajoelha, massageando meus pés – uma sensação divina que eu nem sabia que precisava.
— Estou ficando com sono com você fazendo isso... — murmuro, bocejando levemente. Ela se ergue e observa minha boca com desejo. Antes de retorna o beijo, ela para a poucos centímetros de mim, soltando uma risada suave. — Qual a graça? — pergunto, inclinando a cabeça de lado, encarando-a seriamente.
— É você! Esse seu jeito, hehe... Pelo amor de Deus, Cupcake, estou prestes a fazer loucuras com uma deusa, acha que isso não me deixa nervosa? — Ela diz, corando e rindo.
— Com você falando assim, parece até que nunca pegou outras pessoas antes. — comento, colocando meus braços em volta de seu pescoço.
— Na verdade... você é a minha primeira. — ela afirma e meus olhos se arregalam.
— Bom, você também é minha primeira. — confesso, corando um pouco e desviando o olhar do seu. Ela toca meu rosto, fazendo com que eu a encare novamente. Esses olhos me levam a lugares inimagináveis e agora tenho certeza de que estou perdidamente apaixonada por uma zaunita cabeça dura com um coração de ouro.
Retornamos ao transe, apenas nos fitando em silêncio enquanto nossas respirações se intensificam. A chuva começa a cair, conferindo um toque mais romântico à cena. Consulto o relógio e já são duas da madrugada, porém, agora, não me importo mais com o tempo. Tudo que desejo é a mulher diante de mim.
— Vai continuar me encarando ou vamos fazer isso? — pergunto, aproximando-me dela com um tom provocador.
Ela hesita um pouco ao questionar: — Cupcake, tem certeza? — Dou um sorriso fraco, balançando a cabeça.
— Nunca tive tanta certeza em toda minha vida. Eu quero isso, quero muito. — afirmo com determinação, incentivando-a a me beijar apaixonadamente.
Subimos na cama enquanto continuamos nos beijando, nossas bocas lutando por controle e nossos corpos ansiando por toque. Empurro-a levemente, levantando-me para tirar minha roupa e ficar apenas de sutiã. Ela me observa com desejo de cima a baixo e logo faz o mesmo, arrancando sua camisa e unindo nossas bocas novamente.
Essa sensação... será que era isso que ela queria dizer? Se fosse, acredito que agora compreendi o sentimento. É incrível e não quero que acabe.
A cama, antes arrumada, agora está bagunçada à medida que nos movemos. Parece que estou prestes a atingir o ápice, mas estou contendo para prolongar o momento. Meu Deus, as mãos de vi têm poderes mágicos ou algo assim? Nunca me senti tão bem como me sinto agora. Suas mãos exploram todo o meu corpo, arrepiam-me e incitam ainda mais desejos por seus toques, especialmente lá embaixo.
— Vi... Ah, para de enrolar... — solto um gemido baixo. Ela simplesmente continua a me abraçar, pressionando minha intimidade. Estou ficando louca desse jeito.
— Calma, querida, temos a noite inteira... — ela diz, pressionando mais forte e me fazendo gemer alto. Droga, Vi, faz logo isso!
— Vi, por favor...! — Rogo em voz baixa. Vi me puxa e senta na cama, me fazendo sentar em seu colo, apertando minha coxa e deslizando seus dedos pela minha pele. Estou ansiosa por isso e antes que eu possa raciocinar, sinto seus dedos me penetrando, arrancando um gemido involuntário. Ela se diverte me torturando enquanto continua a movimentar seus dedos; inclino meu corpo para trás, mas ela me puxa de volta, forçando-me a encará-la, incapaz de conter-me, estou à beira da loucura.
Não consigo mais me segurar, estou chegando no ápice, estou no meu limite. Solto um gemido alto que ressoou por todo o quarto, me pergunto se foi alto ao ponto de ouvirem do lado de fora, mas após ouvir Vi rir suavemente, deixo de me preocupar se alguém ouviu ou não.
Ela me posiciona de lado, ficando de frente para mim, deslizando seus dedos pelo meu rosto, me encarando profundamente e, nossa, eu já disse que me perderia fácil nesse olhar?
— Eu não quero te perder... — Vi começa a chorar enquanto tenta esconder o rosto, atraio-a para mais perto, abraçando-a com firmeza. Quero transmitir confiança a ela, quero que saiba que estou aqui e acredito que ação tem mais poder do que palavras.
— Você não vai me perder. — Digo acariciando sua cabeça.
— Como pode ter certeza? Você não tem certeza...
— Não posso, mas tenho certeza de que farei de tudo para estar ao seu lado. — Com tais palavras, encerramos nossos olhos, nos dando, por fim, um merecido descanso.
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Entre fios vermelhos
FanfictionQuando Jinx explodiu o prédio do concelho, Vi se viu sem esperança. Depois de tudo que lutaram, iria acabar assim? Ela se recusa em acreditar na verdade, mesmo que tenha visto a verdade com os próprios olhos. Ainda era difícil de acreditar que, sua...