‧₊˚𝗔𝗟𝗠𝗔𝗦 𝗩𝗔𝗭𝗜𝗔𝗦 ‧₊˚
Sue passou anos procurando por um artefato mágico que ajudaria a salvar centenas de humanos. O que ela não sabia, era que o Encantador de Sombras da Corte Noturna estava procurando o mesmo objeto para destruir Koschei...
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Quando Sue acordou ao lado de Nestha, precisou de alguns segundos até se lembrar do que a levou a dormir no quarto dela. Chorou baixinho até pegar no sono ao lado da Grã-Feérica.
Ela se levantou, espreguiçando-se. Precisava falar com Azriel. Precisava consertar a besteira que tinha feito...
Sue foi dispersa de seus pensamentos quando o protagonista deles abriu a porta do quarto, em estado de alerta.
— Azriel, escute...
— Vista seu traje — ele cortou-a com pressa. Não parecia querer ser rude, estava apenas impaciente —, Amren conseguiu outra localização.
O Encantador de Sombras deu as costas e seguiu de volta aos seus aposentos, para se aprontar. Sue respirou fundo antes deixar o quarto de Nestha e seguir para o próprio. Falaria com Azriel depois, mas agora precisava se focar em seu propósito.
Sue vestiu um dos trajes que Morrigan tinha entregado-a antes de irem á Floresta da Condenação, calçou as botas, afivelou as lâminas em suas vestes e fez uma trança em seu cabelo.
Olhando-se no espelho, segurou o colar do pequeno dente-de-leão em seu pescoço. Não a deu muita sorte da última vez.
Sue alisou o pingente, lembrando do dia em que o recebeu. A partida de Asher não doía mais, não como quatro anos atrás. Mas ela ainda sentia falta do primeiro amigo que fizera na vida.
Sue tirou o colar, deixando-o por cima da mesa de cabeceira, e foi até a mochila pendurada no cabideiro, tirando de dentro dela as luvas que Eris tinha presenteado-a.
Ela as vestiu, mas as manteve desligadas, para não queimar a Casa do Vento inteira só por cerrar o punho.
Esperava não ter que testá-las.
A mulher saiu do quarto e seguiu para a sala de estar, onde Azriel já estava pronto. Cassian e Nestha também estavam lá.
— Vamos á Casa do Rio nos encontrar com Amren — o Encantador de Sombras avisou, caminhando para a varanda.
Depois que os quatro já estavam do lado de fora, Cassian pegou a parceira nos braços e subiu ao céu. Sue se aproximou de Azriel. Ele não olhava-a nos olhos.
— Vamos? — Perguntou ela, baixinho.
O illyriano assentiu, segurando Sue pela cintura. Ele sentiu um calafrio percorrer seu corpo e asas quando a mulher abraçou seu pescoço, esperando que alçassem voo.
Ele não resistiu. Azriel desceu o olhar para Sue, estudando aqueles grandes olhos azuis, sustentados por sobrancelhas franzidas que diziam que ela estava ansiosa e assustada pelo o que enfrentariam, mas parecia ter mais ali.
Sue parecia arrasada. Olhava para ele como se o dissesse milhares de coisas, sem precisar abrir a boca. Ela sentia muito. Sentia muito pela discussão. Sentia muito por tê-lo magoado.
