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— Me arrastar para a Corte Noturna para me investigar, eu entendo

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— Me arrastar para a Corte Noturna para me investigar, eu entendo. Mas para fazer compras?

Eris reclamava enquanto caminhava com Elain e Sue pelas ruas de Velaris. Os três entraram em uma loja grande, com várias araras de vestidos diversos.

— Isso é coisa de menininha. — Eris zombou mas franziu o cenho quando Sue pegou um vestido amarelo. Ele balançou a cabeça em negação antes de tomar o vestido das mãos da humana — amarelo não é a sua cor. Pegue aquele verde, ali na frente.

— Já vi todos os vestidos dessa loja várias vezes — Elain suspirou —, queria algo diferente.

— Então, me siga — Sue mandou um sorriso travesso para a fêmea antes de sair da loja e seguir caminhando pela rua, a caminho da periferia da cidade.

O clima naquela região de Velaris estava mais animado do que da última vez que Sue andou por ali. A notícia de que o Grão-Senhor e Senhora iriam ajudar todos a reconstruírem suas lojas e casas tinha se espalhado.

— Como o vestido ficou? — Christ perguntou assim que Sue entrou em sua loja.

— Perfeito, é óbvio — Sue respondeu com presunção. — É quase impossível algo ficar ruim em mim.

Christ abriu um sorriso bonito, expondo seus dentes brancos. Sue deu a volta pela loja, haviam poucas roupas ali.

— Você levou tudo o que eu tinha. Estou tendo muito trabalho para fazer mais roupas — Christ disse, arqueando as sobrancelhas grisalhas.

— Ah, lindinho, e eu vou vim aqui te dar mais trabalho ainda — ela suspirou, se apoiando contra o balcão, como se estivesse arrasada. — Christ, preciso de ajuda.

— Prossiga.

— As roupas que comprei com você, as blusas e calças, comprei porque precisava de roupas, mas não combinam comigo! São lindas, mas...

— Deixe eu adivinhar: são muito comuns.

— Sou um ícone da moda, Christ. Preciso usar roupas inovadores, mesmo quando estou em casa. Eu não escolhi ser assim.

— Acho que sei do que precisa. Tem sorte que, desde que você comprou aquele vestido, comecei a fazer roupas inspiradas em você — ele deu a volta pelo balcão, passando pelas araras de vestidos e chegando no armário com blusas e calças dobradas.

Ele tira de lá uma blusa azul justa e com um aro de sustenção nos seios, o tecido era dividido em dois e ligado por cordas marrons nos flancos.

— É disso que eu estou falando — Sue sorriu antes de sentar por cima do balcão —, me dê tudo que você achar que combina com a minha personalidade magnífica.

— Na conta do Grão-Senhor de novo?

— Sim, então fique a vontade para aumentar os preços. Sou totalmente a favor dos ricos pagarem impostos maiores.

𝗘𝗠𝗣𝗧𝗬 𝗦𝗢𝗨𝗟𝗦, acotar; azriel Onde histórias criam vida. Descubra agora