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— Fico feliz por aceitar tomar o desjejum comigo — Koschei disse com o sorriso tranquilo de sempre, levando a xícara de café puro aos lábios e tomando um longo gole

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— Fico feliz por aceitar tomar o desjejum comigo — Koschei disse com o sorriso tranquilo de sempre, levando a xícara de café puro aos lábios e tomando um longo gole. — Espero que não tenha ficado chateada pela noite de ontem. Realmente pensei que você gostaria de ver Asher receber o que merecia.

— No final, eu entendi que você estava certo — Sue respondeu enquanto colocava a quinta e última colher de açúcar em seu suco de framboesa —, não podem magoar a Dama das Trevas e sair impunes.

— Exatamente — ele concordou, cortando uma fatia de bolo de chocolate para servir o prato da fêmea.

— Então, quando Beron será punido por me manter na coleira? — Ela quis saber, mantendo um sorriso caloroso nos lábios.

— Beron é uma pessoa muito engraçada — Koschei riu levemente de maneira agradável aos ouvidos —, acho que ser ignorado e dormir na umidade do subsolo seria um castigo suficiente.

— Eu discordo — retrucou afiada.

Koschei a olhou por um momento, analisando os olhos azuis tranquilos e os lábios permanecendo em um sorriso bonito.

— Gosto mais de você quando não disfarça a crueldade, sabia? Pare com esses sorrisos de gatinho domesticado — ele dispensou a expressão gentil de Sue com a mão. — Prefiro a Dama que tirou a alma daquele garoto á essa Senhorita Sorrisos.

Sue soltou um riso de escárnio, balançando a cabeça. Depois, disse: — Voltando a falar de Beron, dormir no subsolo está longe de ser o que ele merece.

— Não posso conseguir sua adaga de volta, se é o que está prestes a me pedir. Não vou me envolver nesse assunto, mas como você mesma disse: somos iguais. Você pode puni-lo da maneira que achar melhor. Mas peço para que pegue leve com o pobre coitado, ele já é tão patético que castiga-lo me deixa com pena.

— Você diz que somos iguais mas eu me sinto um passarinho engaiolado aqui. Enquanto você parece bem à vontade.

— Em breve, você também se sentirá à vontade. Mas imagino que uma companhia possa servir para te deixar mais contente — ele levou a xícara de café aos lábios mais uma vez, as sobrancelhas arqueadas de maneira sugestiva.

— Sua companhia não é tão satisfatória quanto você pensa.

— Não estou falando de mim — ele sorriu mais uma vez. — Por que não convida o Encantador de Sombras para se juntar a nós?

Sue disfarçou a tensão que tomou seu corpo quando Azriel foi mencionado. Ela deu de ombros, inclinando a cabeça para o lado com curiosidade.

— Pensei que esse tempo todo você estivesse tentando me seduzir. Os vestidos, a suíte ao lado da sua, meu ex no calabouço...

— Não me importo em dividir — ele riu como quem estivesse achando realmente graça da conversa. — Ele seria bem-vindo, pelo tempo que você aguentasse-o aqui.

𝗘𝗠𝗣𝗧𝗬 𝗦𝗢𝗨𝗟𝗦, acotar; azriel Onde histórias criam vida. Descubra agora