" 𝑫𝒊𝒈𝒂 𝑸𝒖𝒆 𝒔𝒆 𝒍𝒆𝒎𝒃𝒓𝒂𝒓á 𝒅𝒆 𝒎𝒊𝒎
𝑬𝒔𝒕𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒆𝒎 𝒖𝒎 𝒃𝒆𝒍𝒐 𝒗𝒆𝒔𝒕𝒊𝒅𝒐
𝑨𝒔𝒔𝒊𝒔𝒕𝒊𝒏𝒅𝒐 𝒂𝒐 𝒑𝒐𝒓 𝒅𝒐 𝒔𝒐𝒍 𝒒𝒖𝒆𝒓𝒊𝒅𝒐. "
Os Marjorie e os Enoch sempre foram uma família muito ligada desde o período feudal d...
Ela não sabia se era pela quantidade considerável de álcool em seu corpo ou pelas piadas ridiculamente bobas das mulheres sentadas em círculo na sala.
Mas mesmo rindo e bebendo mais do que ela mesma esperava e gostando do gosto amargo das bebidas ela sempre se encontrava sendo encarada pela dama loira, o tempo inteiro ela o encarava com raiva e os nós dos dedos brancos por estar sempre se segurando em algo.
Emmeline não gostou nem um pouco daquilo.
- O que acha?
- Acho do que?
Questionou Emmeline a Louise, que estava sentada ao seu lado enquanto as outras conversavam em lugares diferentes da sala.
- De ser parte dessa parte da alta sociedade, foi isso que quis dizer, - Ela virou uma taça de uma vez só e quase jogou-a no chão. - não se preocupar se seguirá as regras ou não porque de certa forma está livre para fazer o que bem entender.
- Livres? Achei que o casamento era uma prisão.
Disse, sentindo as palavras apenas flutuarem para fora de sua boca, apenas falando tudo que gostaria de falar.
- É uma coisa variável, depende de muitos outros componentes como seu marido, seus desejos e coisas assim, - Começou a ruiva, puxando os grampos de seu cabelo. - se não fosse casada nunca poderia dar festas como estas, fazer o que quero com meu desejo em consumar arte ou até mesmo tomar dessa garrafa.
E assim virou um gole de champanhe direto do gargalo.
Emmeline riu, ela nunca havia pensado por aquele lado, talvez achou que seria um pesadelo pelo reflexo do que via em seus pais.
Mas pensando por aquele lado o Enoch não era um completo pesadelo, e seus livros continuavam a ser escritos.
- Olhe, se eu não fosse casada também não poderia comprar as belas esculturas de seu marido.
