GABRIEL BARBOSA
— O que você está fazendo aqui? — Antonella perguntou.
Antonella parece… fofa? Nunca pensei nessa expressão para descrever a morena, mas neste momento, com a cara amassada de pós sono e pijama de princesinha, ela parece fofa.
Também, me faz pensar na sensação de acordamos na mesma cama, com a sua bunda roçando no meu pau e o meu braço rodeando a sua cintura… É, essa parte não é tão fofa igual o seu rostinho de sono.
Qual será a sensação de acordar ao lado de Antonela? Eu saberia, se essa palmeirense filha da puta não tivesse me dado perdido ontem. Quando acordei, a cama já estava gelada e não havia nenhuma mensagem de despedida, e minha primeira reação foi enviar mensagem pro Arrasca, que é simplesmente o pior amigo do mundo, fez piadinhas e deu risada da minha cara.
— Seu avô me convidou para o churrasco — Sorri.
— Churrasco?
— Churrasco! Seu avô me mandou mensagem combinando um almocinho de carnaval.
— Mensagem?
Noite passada, não houve festa na Sapucaí e eu recusei todos os convites de resenha — estava meio cansado de festa — acordei cedo e gastei boas horas e energias na academia, resumindo, meu dia estava um tédio, mas melhorou muito com a mensagem de convite para almoçar na casa da família Bianchi. PORRA. Eu amo o meu futuro sogro de segundo grau… isso existe né?
— E você? — Ergueu uma sobrancelha.
Arrascaeta abriu um sorriso, que seria capaz de matar milhares de flamenguistas de amor.
— Eu vim no pacote, pague uno e leve dois — Afirmou.
— Eu preferia não levar nenhum dos dois — Murmurou baixinho — Vocês sempre andam juntos? Toda vez que encontro um, o outro está no mesmo lugar. Nasceram grudados ou o quê?
Besteira! Não estamos sempre grudados. Saímos juntos às vezes.
— ANTONELLA! Amore mio, não seja mal educada com as visitas — Escutei a voz do senhor Vicenzo, que não demorou a surgir no meu campo de visão — Vamos, entrem vocês dois e ignorem a falta de educação da minha neta, ela está com sono e de ressaca porque ficou a noite inteira na gandaia.
Estava onde? Não que eu ligue…
— Que pouca vergonha — Murmurei.
Antonella me lançou um olhar de reprovação, mas segurou o seu xingamento.
— Você chamou mais alguém? — Perguntou.
— Não, todos que conheço são flamenguistas e não deixariam esses dois ídolos aproveitarem o almoço — Deu de ombros.
— Vou subir e trocar de roupa. Você pode abrir a porta para a Valentina? Ela deve chegar daqui a pouco — Resmungou, desaparecendo nas escadas.
— GABI! — Leonardo surgiu sabe-se lá da onde e se jogou nas minhas pernas, esticando os braços na minha direção.
Entreguei as sacolas cheias de cerveja nas mãos de Arrascaeta, e peguei o loiro nos meus braços.
— Eai, cara — Sorri — Olha só, 'tá usando o manto.
— Com meu nome — Disse Giorgian.
— Que trairagem — Resmunguei, fingindo estar chateado.
Da última vez, eu estava muito envolvido na companhia de Antonella e não pude reparar na magnitude dessa mansão, mas neste momento estou reparando em cada mínimo detalhe... MÍNIMO? Não sei o motivo de ter usado essa palavra, nenhum mísero detalhe nessa mansão pode ser descrito como mínimo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
FOGO E GASOLINA | gabigol
Fanfiction❝ 𝐎 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐨𝐬? 𝐃𝐢𝐳 𝐩𝐫𝐚 𝐦𝐢𝐦, 𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐨𝐬? 𝐅𝐚𝐥𝐚 𝐩𝐫𝐚 𝐦𝐢𝐦 𝐨 𝐪𝐮𝐞 '𝐜ê 𝐩𝐞𝐧𝐬𝐚 𝐝𝐞 𝐧ó𝐬, 𝐚𝐦𝐨𝐫 𝐅𝐚𝐥𝐚 𝐩𝐫𝐚 𝐦𝐢𝐦 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐮 𝐬𝐨𝐮 𝐭𝐞𝐮 𝐞 𝐬𝐨𝐮 ú𝐧𝐢𝐜𝐨 𝐓𝐢𝐩𝐨 𝐝𝐫𝐨𝐠𝐚, '𝐜ê 𝐦𝐞 𝐯𝐢𝐜𝐢𝐨�...