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ANTONELLA BIANCHI
— Aqui está, esperamos que esteja do seu agrado. — O funcionário sorriu, entregando-me a pequena sacola.
Hoje, estou na correria, mas tirei um pequeno tempo para passar em minha joalheria favorita da cidade, para mandar ajustar a pulseira de ouro de Leonardo. Desde o seu nascimento, meu bebê usa uma pulseirinha com o seu nome cravejado, ele adora e eu mais ainda, tenho um apego emocional. Ao longo dos anos, estou sempre ajustando o tamanho para acompanhar o seu crescimento, e foi isso que vim fazer.
— Muito obrigada, tenho certeza que vou amar.
— Ajudo em algo mais?
A resposta estava na ponta da língua, eu diria que não, não preciso de mais nada, muito obrigada, tenha uma ótima tarde! Mas, a minha atenção foi roubada e as palavras ficaram engasgadas em minha garganta.
Através do vidro, encarei a pulseirinha que estava na primeira prateleira do balcão.
Dios mio!
Pelo tamanho, é uma jóia de bebê, provavelmente recém nascido.
Uma pequena pulseira de ouro, com uma estrelinha. É uma gracinha. Tão fofo!
Observando a palavra Matteo cravejada ao lado da estrelinha, senti as batidas do meu coração acelerarem, e um sentimento estranho tomou conta do meu peito.
Matteo Barbosa. Um nome italiano, combinando perfeitamente com a tradição da minha família. E também... um nome forte e cheio de presença, o nome perfeito para um jogador de futebol.
Cazzo.
— Antonella. — O homem me chamou, trazendo-me de volta para o mundo real.
Exatamente o que eu precisava, me arrancando de uma fantasia idiota.
Acorde para o mundo real, porra.
Ergui o meu olhar, encontrando o funcionário da loja, soltei a respiração que nem percebi que estava prendendo. Me forcei a ignorar esse fato, e também fiz um grande esforçar para não dar mais uma olhadinha na jóia, mesmo que uma força dentro de mim estivesse me puxando para isso.
— É uma bela jóia, não acha? — Comentou. — Uma cliente encomendou para dar de presente, mas mudou de ideia de última hora, deixamos na vitrine esperando o pequeno Matteo que será o dono dessa belezinha. Gostaria de dar uma olhada mais de perto?
— Não. Obrigada! — Respondi com um sorriso. — Tchau, tenha uma ótima tarde.
Agarrando a minha bolsa com mais força que o necessário, virei as costas e me afastei da loja.