Acharam que eu não ia rebolar minha bunda hoje, né? Digo... Acharam que eu não ia postar capítulo hoje, não é??
GABRIEL BARBOSA
— Você mudou o cabelo — Leo me encarou, com um olhar que se parecia muito com julgamento.
Dois dias atrás, surtei e fiz o meu barbeiro colar lá em casa no meio da noite. Cortei todos os caichinhos — que ela adorava — e voltei para o meu corte mais icônico: loirinho na régua.
O pai tá gato.
— Sim, achei que você fosse gostar, poxa, tu é mengão.
— Eu gosto. Quando você tá loiro, esqueceee! — Sorriu. — Mas... — Ihh! Tenho até medo do que esse moleque vai falar. — A mamãe gosta dos cachinhos.
Esse é o problema, meu parceirinho.
Engoli em seco e desviei o olhar. Nesse momento, percebi alguns jogadores do Vasco se aproximando, para formarem uma fila.
— Depois nós conversamos — murmurei baixinho.
Esse não é o tipo de conversa pra se ter em um lugar lotado de câmeras e ouvido curiosos.
— Eu amo o fato de crianças sempre falarem sempre o que vem a cabeça — o filho da puta do Gérson sussurrou em meu ouvido.
— Você se acha muito engraçado, né, seu otário?
O canalha deu o maior sorriso para mim, e eu quis socar sua cara.
Giulia, que estava nos braços de Gerson, me encarou com seus grandes olhos azuis. Um biquinho surgiu em seus lábios e ela inclinou em minha direção.
A italianinha está tão linda com o manto do mengão e lacinhos vermelhos no cabelo. Sinto vontade era apertar suas bochechas gorduchas.
Hoje é dia de clássico, e o Leo queria muito entrar. Quando sua tia veio trazê-lo para mim, e eu coloquei os olhos nessa bebê, não pude resistir, praticamente implorei para que ela entrasse em campo. Sua mãe é flamenguista, então não foi difícil convencer.
— Ela vai chorar— Gerson murmurou, observando um biquinho contrariado surgir no rosto da bebê.
Segurei o palavrão em meus lábios, nada apropriado para as crianças em volta.
Vamos entrar em menos de dois minutos, e a mãe dela não está por perto. Essa criança não pode chorar.
— Leo, melhor você entrar com o Gerson e eu levo a Giu — disse, esticando os meus braços para ela, que substituiu o biquinho por um sorriso.
— Ah, não — o loiro resmungou.
Encarei os seus olhos azuis.
— Quero entrar com você. Gabi, you're mine.
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FOGO E GASOLINA | gabigol
Fanfiction❝ 𝐎 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐨𝐬? 𝐃𝐢𝐳 𝐩𝐫𝐚 𝐦𝐢𝐦, 𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐨𝐬? 𝐅𝐚𝐥𝐚 𝐩𝐫𝐚 𝐦𝐢𝐦 𝐨 𝐪𝐮𝐞 '𝐜ê 𝐩𝐞𝐧𝐬𝐚 𝐝𝐞 𝐧ó𝐬, 𝐚𝐦𝐨𝐫 𝐅𝐚𝐥𝐚 𝐩𝐫𝐚 𝐦𝐢𝐦 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐮 𝐬𝐨𝐮 𝐭𝐞𝐮 𝐞 𝐬𝐨𝐮 ú𝐧𝐢𝐜𝐨 𝐓𝐢𝐩𝐨 𝐝𝐫𝐨𝐠𝐚, '𝐜ê 𝐦𝐞 𝐯𝐢𝐜𝐢𝐨�...