24 | abraço de despedida

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GABRIEL BARBOSA

— Gabi, nossa, quanto tempo! — A morena se aproximou, com um sorriso malicioso nos lábios, encarando-me com um olhar cheio de perversidade.

Merda! Odeio encontrar ex-rolinhos.

— Eai... — Forcei a minha mente, tentando-me recordar o nome. Isabella... Íris... Inês... Porra! Não consigo lembrar. — Eai! — Repeti, tentando disfarçar que não consigo me lembrar do nome de alguém que já esteve em minha cama.

— Você nunca mais me ligou. — Comentou, fazendo um biquinho manhoso.

Caralho, ela tem muito preenchimento labial, essa porra tá até vazando para cima.

Eu achava isso atraente? Nossa! Que horror.

— Pois é, né. — Resmunguei, sem admitir que eu não queria e provavelmente nunca mais vou querer ligar para ela. Não tenho nem o seu número e não saberia o seu nome completo para conseguir com algum conhecido.

Ao lado do marido, percebi o rosto de Marilia se curvando em uma careta e os seus olhos fuzilando a mulher à minha frente. Ela é uma amiga leoa, muito leal e defensora.

— Você deveria me ligar, eu amaria receber a sua ligação. — Disse, colocando a mão em meu braço, deslizando as suas unhas nas tatuagens.

Eita, poh, desse jeito não, né.

Se a Antonella vê um negócio desses...

— Eu acho melhor você não ficar esperando uma ligação da minha parte. — Forcei um sorriso, afastando-me para fugir das suas garras.

— Por que?

Cacete, eu tô te dando um fora, será que não está claro?

— Ei, colega — Marilia se aproximou, chamando a atenção da... mulher que eu não sei o nome. — Ele tem namorada e está tentando te dispensar, então, por favor, se manca e para de incomodar.

A minha boca se abriu, formando um "O" perfeito. Encarei a mulher do meu amigo cheio de descrença e surpresa.

Nunca havia visto a Marilia falando com alguém dessa maneira, e Éverton parecia estar tendo a mesma reação, com os olhos completamente arregalados em direção a morena irritada.

É o que eu falei. Ela é uma amiga leoa.

Envergonhada, a mulher sem nome murmurou alguma coisa em despedida e se afastou correndo.

— Amor, pelo amor de Deus. — ER7 murmurou, meio sem saber como reagir.

Não aguentei, e acabei caindo na gargalhada.

FOGO E GASOLINA | gabigol Onde histórias criam vida. Descubra agora