• can we, we keep, keep each other company? •

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// 𝑛𝑎𝑟𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑝𝑜𝑣'𝑠 //

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// 𝑛𝑎𝑟𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑝𝑜𝑣'𝑠 //

PABLO GAVIRA é um jogador de futebol, de acordo com Daisy Rose isso significa que ele passa horas correndo atrás de uma bola e se apertando com outros caras, e apesar da fala da menina ter resumido sua profissão e seu sonho em algo patético a mesma estava certa, ele corria atrás de uma bola.

Então estar em um estúdio de gravação musical não era bem o tipo de coisa de Gavira, ele não aguentava ficar em silêncio por muito tempo e já estava ficando inquieto pelas três últimas horas sentado nesse sofá de couro ruim, mas como ele havia prometido para Daisy a retribuir por ter sido gentil com sua família, ele estava aqui.

Por que de todos lugares Daisy o punirá trazendo aqui? Simples, ela precisava vir para cá sem que seu pai suspeitasse então inventou um encontro com Pablo e pronto, ela pode gravar suas duas novas músicas.

- O que achou da música? - questiono a garota se sentando ao lado dp suposto namorado no sofá preto enquanto mastigava uma fatia de pizza.

- Boa - resmunga ainda com a cabeça jogada no encosto do sofa e olhando com tédio para o teto do lugar fazendo a mais velha revirar os olhos.

O que ela esperava? Gavira não é nenhum crítico musical e muito menos algum fã de música pop, sua opinião não consta muito.

- O que você acha dessa música entrar no meu álbum?

Os olhos castanhos do menino se arregala, ele não entende muito de música igual entende de futebol mas fazer um álbum musical é realmente algo grande, não?

- Você vai fazer um álbum? - questiona o garoto com seus olhos grandes saltados fazendo a menina rir da expressão do mesmo enquanto assente - eu quero uma música sobre mim.

- Nunca - diz.

- Por que não? Sou seu namorado, lembra?

- Porque você é chatinho - responde a mais velha fazendo o jogador revirar os olhos e deixar de a encarar - e porque se eu fosse escrever algo sobre você eu teria que mentir e não quero mentir em nenhuma música desse álbum.

- Como pode alguém atacar tanto outra pessoa? - questiona o camisa trinta falsamente ofendido colocando a mão no peito.

- Desculpa, força de hábito.

- Tudo bem, eu não queria mesmo uma música sobre mim nesse álbum ruim - provocou.

- Ele nem lançou ainda.

𝑫𝑬𝑳𝑰𝑪𝑨𝑻𝑬 // 𝘗𝘈𝘉𝘓𝘖 𝘎𝘈𝘝𝘐 Onde histórias criam vida. Descubra agora