Your Body Your Soul || Hyunlix

" 017 "

Descendo do carro e entrando na casa, os jovens se deram conta do quão cansado estavam. As horas que passaram naquele shopping fazendo compras, conversando sobre coisas bobas, comendo besteiras e jogando jogos, valeu a pena. Compensou todo o estresse de Minho, o abatimento de Han e aliviou a mente de Felix. Pelo menos, por algum tempo. Pois, assim que pôs os pés naquela casa, lembrou que Hyunjin talvez estaria o encarando novamente, e não conseguia conter seu desconforto. Eles se deitaram no sofá suspirando cansados, deixando as coisas compradas de lado na mesinha de centro. Jisung já não estava tão mal como antes, talvez não demoraria a superar a perda, já Minho pareceu se divertir muito na companhia do garoto de cabelos amendoados, o achava fofo e ao mesmo tempo engraçado, era confortável.

Os olhos de Felix foram atraídos derrepente para uma sombra no topo da escada que passava pelo corredor, seus olhos se espantaram e sua respiração fraquejou. Olhando para os outros dois ali notou que apenas ele tinha visto a tal sombra. Estavam muito concentrados em seus olhares para perceber seu receio. Era Hyunjin querendo chamar sua atenção, e  conseguiu com sucesso - eu vou subir para tomar um banho, ji - avisou se levantando do aconchego - bem, eu já vou indo. Até uma próxima, meninos - Minho levantou-se também e caminhou até a porta, antes de ultrapassa-la olhou para o jovem esquilo no sofá e lhe lançou um sorriso grande que foi retribuiudo, e no fim ele se foi. O Lee não podi não reparar no contato visual intenso durante aquela troca de sorrisos que por sinal não forá nada discreta. Jisung o olhou com seus olhinhos castanhos curiosos - eu vou fazer alguma coisa pra você comer.

- Não estou com fome, Han - dito isso o garoto o olhou com os olhos semicerrados e cenho franzido - você vai comer sim! vai me contar tudo sobre o porquê de você estar naquele estado. Não adianta escapar do assunto! - determinou firmemente andando em direção a cozinha deixando um Felix sem palavras para trás, que rapidamente subiu as escadas em direção ao seu quarto, encontrando algo nem tão agradável.

Outro envelope, sobre a cama e em cima dela uma rosa em um vermelho berrante. A sua desconfiança só não era maior que medo de abrir e ler o que continha escrito ali. Ele pegou o papel, abriu trêmulo, tirou o bilhete e começou a ler as letras já conhecidas.

Seu dia foi bem divertido hoje, não é mesmo?

Notei seu sorriso alegre perto dos seus amigos.

Você estava tão lindo e concentrado naquele livro que até tirei algumas fotos como recordação.

E ponha a flor perto da janela em um vaso, ela precisa de luz para viver.

Inclusive, eem uma coisa que quero que faça.

Vá até a ponte banpo no rio Han amanhã às onze da noite.

Não se atrase, amor.

Ele vasculhou dentro do envelope e notou ter algo a mais dentro. Eram fotos, mas não eram quaisquer fotos, eram fotografias que mostrava muito bem ele e seus amigos, e mais outras três de quando estava na biblioteca em uma distância mínima. Ele tinha razão. Hyunjin estava mesmo o perseguindo como um predador.

Mas suas dúvidas estavam mais focadas sobre o que ele queria com sigo no rio Han. Seria outro assassinato? outro corpo? Ou talvez... Um sequestro? Não, não. Estava viajando demais. Se ele quisesse o raptar já teria o feito. Ele encarou a rosa em sua cama pensando se a jogaria fora ou deixará proxima a janela como o Hwang lhe indicou na carta. Se bem que a rosa era bonita demais para ser jogada no lixo. Então ficaria com ela. Ele jogou o restante na lixeira, incluindo as fotos que acabará de rasgar, deixando só a rosa que foi salva pela sua beleza. Caminhou até o banheiro e fechou a porta para tentar se sentir seguro de que ninguém estaria lhe vendo. Se despiu lentamente começando pela camisa de botões branca um pouco grande comparada ao seu tamanho, deslizando pelos ombros palitos assim como todo o resto de seu corpo, incluindo os cabelos alvos e maciezes, ele a jogou perto de seus pés descalços e em seguida suas mãos foram retirando a calça jeans preta, amostrando suas pernas magras e bonitas, seu corpo era belíssimo, parecia esculpido a mão, era de dar invenja em qualquer garoto ou garota por ai. Realmente, o cara lá de cima tinha feito um ótimo serviço ao criar o ser de sardas bonitas. Ele parecia ser tão frágil que dava impressão  que quebraria a qualquer momento. Quem olhava nunca imaginaria que um garoto tão encantador por fora, estaria em uma guerra por dentro. Apenas pensando no coração e na mente, e quem venceria no final de toda a destruição que já lhe causaram ao longo de sua jovem vida. Adentrando o chuveiro sentiu a água morna molha-lo aos poucos. Uma duxa era tudo que precisava para aliviar a tensão do corpo e relaxar sua mente.

( .... )

Após sair do seu relaxante banho, vestiu seu pijama azul e desceu as escadas, atravessando a cozinha se deparou com uma cena um tanto curiosa a sua frente - eu não irei perder para um ovo! - determinou jisung tentando se desviar das coticolas de óleo quente que espirravam da frigideira enquanto tentava fritar um mísero ovo, a cena em si era muito engraçada. O garoto encostava-se no batente da porta segurando uma risada que insistia em sair, observando tudo aquilo com tamanha diversão - ahh! - grunhiu quando foi atingido por um pinguinho de óleo, O Lee não se aguentou e liberou uma gargalhada alta dando um baita susto no primo, agora, surpreso - do que esta rindo?! - exclamou com uma expressão irritadiça - você não sabe fritar nem um ovo, ji! - apontou recuperando-se da crise de risos - ora! Não é uma tarefa fácil, sabia?

- sai daí! Deixa que o adulto aqui cuida disso - empurrou de leve o garoto para o lado tomando o controle do fogão elétrico - adulto? Que adulto? - se fez de desentendido na tentativa de provoca-lo - vaza daqui antes que eu quebre seus dentes de rato! - ameaçou o de cabelos brancos - dentes de rato? Tá me comparando com aquele animal imundo?! - irritou-se ao mesmo tempo que cruzou os braços e o olhou feio - entenda como quiser. Agora, vaza da minha cozinha, Han Jisung! - gritou logo vendo o outro bufar e sair com uma carranca enorme e um bico fofo no beço - idiota! - gritou já fora da cozinha.

Desculpem-me pelos erros...

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