Ele achou uma humilde morada um pouco afastado das outras casas por um preço acessível. O lugar era lindo e a casa parecia aconchegante. No fim acabou comprando-a, logo se mudando para sua nova moradia.
Porém, algo parecia errado. Seus primeiros dia...
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"O medo pode habitar em lugares inimagináveis"
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Correndo sem parar entre as grandes árvores escuras, havia neblina para todos os lados. Ele não sabia de quem ou do que corria, mas sabia que não podia parar. Logo passos rápidos foram ouvidos, e não eram os de Lee. Aquela coisa o perseguia sem parar, seu medo foi aumentando, sua respiração estava descompassada, seus cabelos balançavam com o vento se bagunçando de uma maneira bonita, já conseguia sentir a drenalina tomar posse de seu corpo. Suas pernas já estavam ficando cansadas, corria em frente tentando achar a saída daquele escroto ambiente, mas aquelas árvores pareciam ser infinitas, por falta de atenção, acabou tropeçando e caindo diretamente naquele chão frio de terra e os passos que o perseguiam cessaram-se. Ele se virou rapidamente, mas não via nada, estava muito escuro.
"Felix, por que foge?..."
Uma voz ecoou, uma voz que nunca ouvirá em sua vida. Ele procurou o dono dela olhando a sua volta, mas não identificou o exato local. Ele estava assustado, não conseguia se mexer, apenas sua respiração irregulada e a fumaça saindo de suas narinas.
De repente, o frio tocou-lhe, fazendo os galhos balançarem, deixando seus pelos arrepiados por escutar os som das folhas.
Dois pontos brilhantes surgiram em meio ao breu, a figura parecia ser alta e.... Os olhos.... Aqueles olhos eram ameaçadores. Sua expressão horrorizada, sua boca aberta tentando puxar ar para os pulmões.
"Preciso de você, Lee ..."
Felix tinha total certeza de que a sensação pós pesadelo era uma das piores existentes. Pesadelos eram horríveis. E seria cerca das 10:15 quando ele acordou de um.
"foi apenas um pesadelo"
Pensou ele, sua frequência cardíaca estava tão fora do normal. Os olhos azuis assustados mas logo se voltam ao habitual. Ele espreguiçou-se com a tontura. Havia muitas coisas para fazer ainda, e arrumar um emprego para começar sua vida como um adulto responsável estava incluso nelas. E embora não fosse impossível, era claro que não conseguiria com tanta facilidade.
Ele ergueu-se da cama e se pós a andar até o banheiro para lavar seu belo rosto. Ligou a torneira e jogou a água fria em sua face estupenda, repetindo mais algumas vezes, retirando as impurezas marcadas em sua pele coberta por sardas, logo após seca com uma toalha branca. Por um momento, fitou o seu reflexo no espelho, encarando sua tamanha beleza. Ele era dono de uma beleza surreal e, estava bem ciente disso.
Ele trajou seu suéter vermelho largo, completou com a sua calça preta e seus típicos all stars pretos tão queridos após um banho caprichado. Na cozinha, lembrou-se de que não havia nada na geladeira, e nem mesmo ela existia ali.