Ele achou uma humilde morada um pouco afastado das outras casas por um preço acessível. O lugar era lindo e a casa parecia aconchegante. No fim acabou comprando-a, logo se mudando para sua nova moradia.
Porém, algo parecia errado. Seus primeiros dia...
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"...Bem vindo ao pesadelo!..."
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20/06. 16:26
-Sydney ( Austrália )
Aquele olhar que lhe mostravam lágrimas o olhavam com muita lástima, por ter que deixá-lo partir para longe, eram os olhos de sua mãe. A qual ele evidentemente odiava ver chorar, mas sabia que era difícil para ela também. - Ainda dá tempo de mudar de escolha, meu filho. - ela diz. - Mãe, eu não vou mudar de ideia, você sabe bem disso. - ele a respondeu. Suna, com seus dedos, afastou algumas lágrimas das bochechas, mas logo novas delas surgiram.
Ver seu garoto prestes a deixá-la de vez era algo tão lamentável. Sentia-se com orgulho, embora doesse grandemente o seu coração. Ela abraçou seu corpo e, deixou que aquele abraço se prolongasse, seria um dos seus últimos abraços antes de embarcar. Logo atrás, o pai assistia aquele momento com um enorme sorriso de contentamento disfarçando a saudade que mais tarde sentiria. Ele abraçou ao filho quando finalmente sua mãe o libertará de seus braços, ele o balançava minimamente para os lados, um abraço desajeitado mas que continha orgulho. - Meu garotão!... Estou tão orgulhoso. - ele revela, tendo os olhos brilhando pelas lágrimas refletidas. - Você é um garoto forte, me sinto satisfeito pelo o que se tornou... Sei que ainda vai fazer muitas coisas boas na sua vida e, vai encantar a todos com seu jeito. Eu te amo, filho. - o vinculo de carinho encerrou ali, Felix sentiu-se emocionado pelas palavras de amor ditas por seu pai, ele guardava um sorriso enquanto lutava contra seu choro. Ele então baixou os olhos e encontrou uma pessoinha chorosa a diante. Song-in, uma criança de somente sete anos derramava lágrima atrás de lágrima. Ao ver a cena se sentiu deprimido, seu peito se espremeu sozinho e apenas agachou-se, pronto para enxugar suas lágrimas. Era tão difícil ter que partir.
- Ei, está chorando? - ele perguntou, com uma voz tão aveludada e calma, capaz de fazer qualquer um relaxar. O pequeno garoto lhe encarou com seus grandes olhos negros, mergulhados em sua própria tristeza, eles refletiam a imagem do mais velho e, se encheram ainda mais ao lembrar do porquê estavam ali.
- Entende o porquê tenho que ir, não é? - uma gota escorreu. - V-você vai me abandonar? - Lee se assustou ao descobrir o que seu irmão pensava sobre aquilo. - Não, eu nunca abandonaria você! - se pós a responder imediatamente, sentindo a grande nessecidade de acolhe-lo. - Eu não posso mais ficar aqui, eles não podem me sustentar para sempre, Song. - ele explicou, mas não pareceu resolver o rosto molhado que ainda se mantinha a chorar. Consentido, o de fios completamente brancos o abraçou. - Cuida do papai e da mamãe por mim, okay? - sussurrou no ouvido alheio, sentindo seus soluços. - Não f-faz isso comigo, Hyung. M-me deixe ir junto. - implorou, mas só lhe arrancou um riso triste. - Não pode ir comigo, você tem uma missão muito importante aqui. Precisa estudar muito, cuidar dos nossos pais, se formar e me fazer sorrir de orgulho por ver que você se tornou uma pessoa maravilhosa, e que vai saber lidar com os problemas sozinho. - ele disse, tentando tranquilizar o mais novo, o que não adiantou denovo. - E-eu te amo. - balbuciou, permitindo seus olhos chorarem avontade e se afastou, em seguida a voz feminina informando a todos que o avião que seria encaminhado para a capital da Coreia, - onde Felix viveria dali para frente - atrooou nos cantos do aeroporto. - Eu tenho que ir. - anunciou. Fique bem, querido. Nos avise quando chegar.
