awakening of love ➳ 𝐉𝐉 𝐌𝐀𝐘𝐁𝐀𝐍𝐊.

005 - everyone deserves a second chance.

passei em casa primeiro, tomei um banho e vesti uma roupa diferente, não posso passar uma impressão ruim para o pai de pope, caso ele esteja lá

- aonde a donzela vai? - meu pai apareceu na porta do quarto dele, que era de frente para todo o corredor, me fazendo parar e virar lentamente para ele

- almoçar com amigos - respondi

-no clube? você não estava lá ontem? - ele falou

- eu não estava lá ontem, pai - respondi

- que estranho, ouvir dizer que viram Ayla Barker no clube ontem - ele disse simples

-ah, devem ter se confundido - e graças a deus não deram detalhes.- estou indo pai, beijos! - saí andando

- tchau, querida

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toquei a campainha, mas de fora eu já conseguia ouvir as vozes de todo mundo, pope abriu a porta.

- hey Ayla! entre - ele deu espaço para que eu passasse

-hey pope! obrigada. - entrei indo em direção a área de fora da casa de pope, que era de beira com o rio da ilha
e óbvio, JJ estava lá, com a mesma roupa, e eu com um cropped social branco de manga comprida e shorts rosa de couro.

- oi gente - cumprimentei todo mundo, me sentando no canto da mesa

- honestamente, eu odeio kooks, mas você com a energia de kook fica muito gata - Kie me elogiou.

estávamos todos comendo e brincando, até JJ levantar da mesa, junto de Kie e irem para fora da casa, todos de nós já sabíamos que eles já haviam ficado, mas que nenhum dos dois queria nada sério, então na hora que os dois passaram pela porta juntos, eu lancei meu olhar até Virgínia, que estava com uma expressão fechada.
continuei ali sentada, eles ficaram lá por um bom tempo, até terminamos de comer e estávamos todos retirando a mesa, vi Virgínia estar apreensiva, meio inquieta.
até eles voltarem.
e meu celular tocar.

- vadia, onde você está? - ouvi a voz rouca de bebida assim que atendi ao telefonema.
me afastei de todo mundo até o canto da sala de estar de pope.

- o que você quer, Rafe? - sussurrei

- eu quero você aqui na minha frente, agora - ele dizia tudo meio dopado.

- terminamos Rafe, pare de me ligar. - ele estava procurando me ferrar.

- Ayla.. - ele acalmou a voz, e começou a chorar. - porfavor, eu amo você, me perdoa Ayla, me perdoa - ele repetia tudo entre lágrimas, que droga, porque ele ainda mexia comigo?

- Rafe, em nome de Deus, onde você está?

- estou, é, estou na sua casa

- na minha casa? Rafe, porfavor, para de criancices, aonde você está? - ele estava totalmente inconsciente.

- na sua casa, droga, na sua casa! e não estou achando as chaves, você deixou no chaveiro colorido? não encontro as chaves - dava para ouvir os barulhos dele remexendo todo o carro - chaves? chaves? ei chaves aonde vocês estão? - que droga, ele está pior que uma criança - eu, Ayla, aylinha, aylaaaa - ele cantarolou meu nome.

- oi, Rafe, o que foi? - suspirei fundo

- as. chaves. - ele disse pausadamente

- o que eu tenho a ver com essas chaves Rafe? eu tirei elas de você.

- eu, quero, elas, as chaves, Ayla as chaves Ayla, Ayla ayla Ayla, chaves chaves chaves! - meu deus, ele é insuportável

- Rafe, fique onde está. - desliguei o telefone.