𝐔𝐦𝐚 𝐧𝐨𝐢𝐭𝐞, 𝐮𝐦 𝐟𝐢𝐥𝐡𝐨「 Vegaspete 」

𝟬𝟮 - 𝗚𝗿𝗮𝘃𝗶𝗱𝗼

Grávido, Pete está grávido.

Lágrimas saíam de seus olhos, ele não estava acreditando que se descuidou a esse ponto. Como ele iria cuidar de um bebê?!

O ômega levou sua não até a barriga, acariciando ela lentamente. Se desabou em lágrimas enquanto pensava que seu filho era fruto de uma noite.

Uma noite sem amor, sem carinho algum.

- Me desculpe, meu amor - O menor disse, sua voz estava chorosa, lágrimas o impediam de falar. - Eu vou ser um péssimo pai, me desculpa.

Caiu no chão ainda com o teste em suas mãos, chorava baixo para que ninguém mais escutasse.

Frases horríveis passaram pela sua cabeça.

"Eu sou um péssimo pai"

"O alfa vai me odiar"

"Todos vão me odiar"

Na mente dele se passava uma das opções que ele tinha, a ideia de abortar seu filhote rondava sua cabeça.

- Não... eu não posso fazer isso - Falou para si mesmo depois de afastar essa ideia horrível.

Se levantou do chão do banheiro, e saiu do cômodo. Foi até seu quarto procurar pelo celular e ligar para seu amigo Porchay. Digitou o número dele esperando que ele atendesse, e que ele o apoiaria em tudo que decidir.

"Pete, qual foi o resultado?!" O amigo perguntou preocupado.

"Eu estou grávido, Chay. Grávido!" O menor respondeu com seus olhos lacrimejando.

"Você quer que eu vá até sua casa? Eu levo os meninos juntos, iremos conversar melhor aí."

"Sim, por favor."

"Okay, espere aí. Tome uma água para se acalmar" Porchay disse antes de desligar a ligação de voz.

Pete respirou fundo muitas vezes para se acalmar, ainda não acreditava que estava grávido. Esperando um filhote que ele não sabe onde está o pai alfa.

Os minutos todos esperando que seus amigos chegassem, ele ficou olhando sua barriga se imaginando tendo um filho, com sua barriga redonda e seu filhote lá dentro.

Parecia maravilhoso aos olhos dele, mas claro que iria ter muito trabalho.

Muitas coisas rondavam sua mente na intenção de que não tivesse seu filho, mas também pensava que poderia ser bom. Ter uma pessoa para alegrar seu dia, sua vida.

Depois de longos minutos esperando, ouviu a campainha de seu apartamento tocar. Se levantou, limpando suas lágrimas e abriu a porta, vendo Porchay, Porsche e Tay em sua frente.

Os quatro amigos se abraçaram assim que se viram.

Pete desabou nos braços deles, eles entraram na casa deixando o grávido sentado no sofá.

- Pee, temos que saber o que você vai fazer em relação a isso - Tay perguntou, enquanto tentava manter seu amigo calmo.

- Eu vou ficar com o bebê - Assim que se recompôs, respondeu.

- Você tem certeza? - O menor assentiu. - Okay, de agora em diante iremos ficar aqui mais tempo com você. Também vamos te ajudar com tudo que precisar.

- Vocês não precisam fazer isso, o erro foi meu de eu ter me descuidado - O menor recusou a ajuda deles.

- Pete, somos seus amigos desde criança e não vai ser agora que vamos te abandonar com um bebê. Por favor, aceite a nossa ajuda - Porchay insistiu.