𝐔𝐦𝐚 𝐧𝐨𝐢𝐭𝐞, 𝐮𝐦 𝐟𝐢𝐥𝐡𝐨「 Vegaspete 」

𝟭𝟬 - 𝗦𝗲𝗺 𝗲𝗹𝗮

Pete estava apenas com 7 meses, mas ultimamente ele vem sentindo dores fortes em sua barriga. No começo pensou que fosse apenas chutes de seus filhos, mas aí percebeu que doía demais e que não se tratava de chutes.

Quando acordou, a dor até que parou, mas não demorou e voltou, Porchay ainda estava dormindo enquanto o ômega estava fazendo seu café da manhã bem diferenciado.

A torrada já estava em sua mão, faltava somente saborear ela, mas antes que isso fosse feito o menor sentiu uma forte contração em sua barriga. Deixou que a torrada caísse no chão, o que chateou ele um pouco.

Se segurou no balcão para que não acabasse caindo no chão, era impossível ele parir logo agora, tem apenas 7 meses.

— Porchay! — Ele gritou chamando pelo seu amigo, o outro que veio correndo para a cozinha. — Eu acho que vou dar a luz daqui a pouco.

— O que? Você tem 7 meses.

— Eu sei, me leva logo pro hospital porra! — Disse o mais novo irritado, vendo seu amigo correr para o quarto para poder pegar a bolsa.

O grávido pegou uma torrada que estava em seu prato dando uma bela mordida. Ele poderia até estar quase parindo, mas teria que comer primeiro.

Porchay que estava no quarto apavorado vendo que seu amigo estava quase parindo, ele teria que ser rápido ao levar ele no hospital, o mais rápido possível.

Estava quase saindo do quarto, mas lembrou que deveria avisar a Becky, pegou seu celular na velocidade da luz e imediatamente colocou para ligar.

"Oi Porchay, aconteceu alguma coisa?"

"Sim, acho que o Pete vai dar a luz hoje"

"Meu Deus, qual o hospital que vocês vão? Quero acompanhar ele também"

"Eu te passo o endereço por mensagem, acho melhor eu ir logo porque se não ele me mata"

"Boa sorte querido!"

"Obrigada!"

Becky desligou a ligação com um sorriso no rosto, esperou tanto que seus netos nascerem, esse era o sonho que está se realizando.

Pegou sua bolsa que estava em cima da cama e tratou de ir rápido para o hospital, não iria avisar Vegas já que, bom, ele provavelmente não se importaria.

Chegando na sala ela avista seu filho, mas não diz uma palavra sobre ir ao hospital.

— Mãe, vai aonde? — Ele pergunta, tarde demais, ela teria que falar.

— Vegas, meus netos vão nascer hoje.

— O que?! — O alfa pergunta surpreso.

— Se você quiser ver seus filhos, é só me acompanhar, essa será a melhor escolha da sua vida. Mas se quiser perder um momento que vai acontecer uma única vez, pode ficar aqui mesmo — A mulher sai pela porta deixando um Vegas pensativo.

— Ver meus filhos, que bobagem.

O mais velho se sentou no sofá, estava decidido, não iria sair dali por nada. Mas algo dentro de si gritava que ele precisava sim vê-los.

Vegas se recusava a se render a isso.

"Precisamos ver nossos filhotes"

O alfa bufou de raiva, se levantou do sofá e pegou as chaves de seu carro, não tinha como discordar dele.

Essa seria a sua melhor escolha, ou não.

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