𝟬𝟲 - 𝗣𝗿𝗲𝗼𝗰𝘂𝗽𝗮𝗱𝗼

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Pete estava cheio de visitas hoje, seus amigos e Becky estavam em sua casa pois marcaram de almoçar em comemoração aos gêmeos que o menor vai ter.

Aquelas pessoas fazem bem para o ômega, ele sentia que aquela sim era sua família de verdade. São aquelas pessoas que ele deve chamar de "minha família".

E claro, quem havia feito a comida era todos menos Pete. Até se ofereceu para tentar cozinhar, mas seus amigos recusaram imediatamente porque sabiam o estrago que ele iria fazer.

— E então, Pete. Quais vão ser os nomes dos meus netos? — Becky perguntou animada, desde que soube da notícia ficou super feliz que iriam ter 2 netos.

— Eu ainda não decidi essa parte, escolher nomes é um pesadelo — Pete a respondeu. — Se eu pudesse, deixava nascer sem nome — Disse em um tom de brincadeira, fazendo a mulher rir.

— Esse aí é péssimo em nomes, sabia que ele pensou em floor? Chão, você acredita? — Porchay disse a Becky, a mulher soltou uma risada.

— Isso não deveria ser revelado, Chay!

— Mas foi engraçado você achar que seria um nome perfeito — Porsche disse enquanto continuava rindo.

Todos conversavam animadamente ali, o mais novo nunca imaginou que um dia poderia chamar eles de família. Que um dia estaria esperando seus filhotes, e que estaria formando uma família, uma que o fizesse bem.

No escritório de Vegas ele se encontrava entediado, hoje seria um dia que ele iria almoçar com sua mãe como sempre fazia, mas ela disse que não teria tempo. O motivo ela não contou ao seu filho.

O mais velho já desconfiava que ela havia o trocado para ir almoçar com Pete, sem querer acabou por ouvir uma conversa entre os dois. Ele não tinha mais dúvidas, todos estavam trocando pelo o ômega.

Pegou seu celular que estava ao lado de seu notebook, ligou para o número de sua mãe esperando que ela atendesse.

"Mãe, onde você está?"

"Oi, Vegas. Eu estou na casa de um amigo meu, daqui a pouco já irei voltar"

"Hm, okay. Poderíamos marcar o nosso almoço para hoje no jan-"

O alfa parou de falar ao ouvir alguém gritando na outra linha da chamada.

"Pete! Ai meu Deus, ele está bem?"

"Mãe, que grito foi esse? Mãe?!"

"Vegas, terei que desligar agora. Pete acabou de desmaiar, depois conversamos"

"Ele está-"

Novamente foi interrompido, sua mãe desligou a chamada na sua cara.

— Mas que porra! Todo mundo agora se importa mais com aquele ômega! — O maior gritou de raiva. — Eu vou ter que ir até lá.

Não sabia o real motivo de estar indo para casa de Pete, apenas sentia que era para ele ir até lá. Seu alfa chegava a implorar para que fosse até o ômega.

Enquanto dirigia seu carro, ao mesmo tempo se perguntava do porquê está se preocupando com o menor, por que ele está sentindo isso dentro de si? Essa preocupação, e outro sentimento que ele não sabia o que era exatamente, mas sabia que poderia ser algo ruim na visão dele.

Não demorou para que o mais velho estivesse em frente ao prédio onde Pete. Estacionou seu carro sem se importar se estava no lugar certo ou não. Fechou a porta de seu carro, e entrou para dentro do prédio.

Vegas não sabia ao certo qual era o número do apartamento de Pete, ele teria que testar seu instinto de alfa. Ele nunca pensou que usaria isso para encontrar o ômega.

𝐔𝐦𝐚 𝐧𝐨𝐢𝐭𝐞, 𝐮𝐦 𝐟𝐢𝐥𝐡𝐨「 Vegaspete 」Onde histórias criam vida. Descubra agora