𝟬𝟵 - 𝗔𝗽𝗮𝗶𝘅𝗼𝗻𝗮𝗱𝗼

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Pete não conseguia esquecer sobre Vegas ter o ajudar, todo o dia se perguntava se era mesmo ele quem tinha feito tudo aquilo. Parecia até um sonho, vai que ele tenha um irmão gêmeo, nunca se sabe.

Até agora ele não achava motivos pelo o alfa ter feito aquilo, mas tentou esquecer já que ele nunca falaria o motivo.

Depois daquele dia, a mãe de Pete nunca mais apareceu, mas mesmo assim o ômega ficou com um grande medo dela voltar e decidiu passar um tempo na casa de Porchay. O ômega no início não queria incomodar o amigo, mas depois que ele tanto insistiu o menor acabou aceitando.

Agora ele se sentia mais seguro, não importava se Porchay passava o dia fora trabalhando muita das vezes. O bom era que sua mãe não conseguiria o achar, mas a pergunta que não calava ele era; quem havia falado a ela onde ele morava? Afinal, o mais novo não tinha falado para ninguém de sua família.

Pete saiu de seus pensamentos quando ouviu a porta se abrindo, Porchay estava ali aparentemente cansado, ambos não falaram nada um para o outro. E logo depois, o celular do menor começou a tocar, o nome de Becky aparece visível na tela do dispositivo.

Sorridente como sempre, ele atendeu a ligação.

"Oi Pete, como você tá?"

"Estou ótimo, melhor agora que estou na casa do Porchay"

"Que bom, espero que você se sinta melhor aí. Mas a proposta que eu te falei ainda está de pé se quiser, adoraria ter você aqui comigo"

Vegas não poderia deixar de contar o que aconteceu com o menor, então logo Becky ficou sabendo do ocorrido. Não de tudo que realmente aconteceu, mas ela soube das partes mais importantes.

A mulher, como sempre preocupada, ofereceu de primeira sua casa para que o ômega ficasse por um tempo, ou até pra sempre se ele quisesse. Mas o alfa não queria ter que ficar perto do outro o dia todo, isso já estava mais que claro para Pete, então ele recusou a proposta.

Desde que o mais velho se recusou a cuidar de seus filhos, o mais novo sempre tentou se manter longe dele e provar que poderia se cuidar sozinho. Mas parece que o outro não quer o mesmo, sempre aparece para o ajudar, e depois de recusar seus filhotes falar que quer ajudar.

Vegas mudava de opinião a toda hora, isso era o que o grávido pensou já que era o único motivo por ele querer o "ajudar"

"Você vai que é difícil isso acontecer, mas quem sabe um dia"

"Enfim, queria te chamar para jantar hoje aqui em casa, Pete. Tenho vários presentes para meus netos, você vai amar"

"Eu adoraria, mas…"

"Querido, se o problema for Vegas não se preocupe. Ele nem vai te perturbar, só finja que você nem está vendo ele"

Depois de alguns minutos em silêncio, o ômega pensou bem. Era apenas fingir que ele não estaria ali, vai ser fácil.

"Eu irei pensar, Becky. Mas espero que eu consiga ir"

"Okay querido, estarei te esperando"

O menor desliga o celular e olha para Porchay que estava com os braços apoiados no sofá, bem atrás dele escutando a conversa.

— O que foi? Eu estava curioso — Ele diz, pulando para se sentar ao lado do grávido. — Você já está com quantos meses?

— Há 7 meses, está tão perto. Eu nem acredito que isso vai mesmo acontecer.

— Imagine se eles nascessem com 7 meses — Porchay disse rindo, como se fosse uma piada.

𝐔𝐦𝐚 𝐧𝐨𝐢𝐭𝐞, 𝐮𝐦 𝐟𝐢𝐥𝐡𝐨「 Vegaspete 」Onde histórias criam vida. Descubra agora