Traidor Aether ? - Genshin Impact

Capítulo 34

 Thoma ficou em silêncio enquanto assistia Signora pegar algumas ervas, ele podia ouvir a respiração de Aether e o desespero na voz de Kazuha enquanto cuidava do ferido, aquela casa estava em pedaços.

Thoma tinha noção de que Aether estava em uma situação problemática, mas não naquele ponto.

Signora terminou o chá, ela pegou uma pequena peça de madeira com dois copos do mesmo material e colocou na mesa.

Poucos segundos depois, ela se sentou, um pouco tensa.

-Obrigada por trazer Aether para nós.- Disse abaixando a cabeça.- Muita coisa vem acontecendo...

-Isso não foi nada.- Thoma levantou as mãos e balançou a cabeça.

Signora olhou para ele e mordeu seu lábio.

-Não, nós cometemos um erro deixando-o ir sozinho, seu corpo e mente não estão boas, agora ele está machucado.- Disse ela, culpa consumiu seu peito.- Thoma, eu vou te contar coisas, coisas que não devem sair daqui, okay?

Thoma hesitou, o que aquela criminosa queria com ele?

-C...Certo...- Acenou.

Signora começa a falar e falar e falar, cada vez a história ficaria pior, começando desde a acusação falsa até os tempos atuais, a narrativa se formou por conta própria com relatos de Kazuha sobre as situações em Liyue até os tempos atuais de quando Paimon desabava e reclamava de todo o tratamento injusto.

Apesar do ressentimento em sua voz, Rosalyne mal mudou de expressão durante o relato

Ela suspirou.

-... Eu não sei como me apeguei tanto a ele.

Thoma não diria nada, ele não sabia o que falar.

Kazuha passou o pano molhado pelo braço de Aether, sua expressão estava séria, uma culpa o consumia por dentro, como ele pode? Como ele permitiu que Aether fosse sozinho para aquela cidade tão traiçoeira?

Com a ferida do braço limpo, Kazuha tirou a camiseta e as bandagens que circulavam a barriga de Aether.

-Oh céus.- Ele deixou escapar.

As mãos de Kazuha começaram a tremer, o ombro de Aether estava inflamando, talvez a lâmina não fosse limpa ou, ou poderia ter passado algo para Aether.

O sangue seco não era suficiente para estancar o que estava tentando escorrer para fora. A pele palida de Aether estava marcada com sangue e um hematoma roxo que rodeava o ombro.

-Qiqi.- Kazuha chamou com um tom de urgencia.- Venha aqui.

Qiqi, apesar de sua reação lenta, rapidamente obedeceu.

Assim que próxima o suficiente, ela pode identificar o que fazer, ela se sentou do outro lado de Aether, suas pequenas mãos cobriram a ferida no ombro dele e congelou o sangue.

-Qiqi sente muito, Qiqi não pode fazer muito.- Ela falou baixinho.

Kazuha suspirou.

-Isso não é sua culpa.-

É minha.

Signora bateu seu copo, fazendo Thoma recuar.

-Aqueles inferiores fizeram o que?!- Gritou

Rosalyne não podia acreditar na audácia daqueles humanos, além de acusarem seu mestre de te ter feito algo que, obviamente, ele jamais faria, eles o machucam e o espancam?!

-Signora.- Thoma fala hesitantemente.- Eu... Eu não acho que isso tenha sido coincidência, muitos clãs grandes querem Aether fora, mais especificamente morto, agora que a Shogun e a sacerdotisa principal estão fora, é o momento perfeito para eles atacarem.

-...

-Isso deve ter sido armado pelos clãs, não acha?

Signora sabia muito sobre o assunto "humanos", ela sabia o ódio criado contra Aether, não só nos clãs, mas também na própria população. Os humanos tem esse... costume, de crer que todos os devem, que se alguém salvar a cidade, essa pessoa se tornaria um herói e continuaria a ajudá-los, mas esse não foi o caso com Aether, seu mestre havia ficado muito ferido após a batalha contra a Shogun e no fim não pode contribuir com os desejos egoístas dos humanos e veja como eles o compensaram, eles criaram histórias de que foi tudo um plano por parte dele para tomar a cidade, além de outros rumores.

Não eram apenas os cidadãos, mas também haviam os clãs os quais contribuíram na instalação dos fatui na cidade, aqueles que eram contra Aether, eles queriam matá-lo.

Um tempo passou e conforme Rosalyne pensava, ela batia sua unha na mesa de madeira.

                         Tak!

                                     Tak!

                                                   Tak!

Uma mão segurou a da mulher.

-Se acalme, Rosalyne.

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Baizhu= Irmão do Pantalone?