Capítulo 55

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O grupo caminhou pelo despenhadeiro até começar a anoitecer; Não foi difícil encontrar um bom lugar para passar a noite, um pequeno espaço com três pedras grandes e uma vista linda para o centro do Despenhadeiro, se você prestasse atenção, poderia ver a energia Geo correndo pelo despenhadeiro e iluminando por onde passava.

Kazuha espantou as folhas ou qualquer coisa que pudesse ser espantada com uma leve brisa, então sentou Qiqi em uma das pedras.

— Nós vamos pegar madeira. — Rosalyne avisou ao lado de Paimon.

Aether e Kazuha acenaram.

Quando Rosalyne e Paimon saíram, um silêncio estranho se instalou no ar, fazia muito tempo desde que eles não se sentavam e apenas conversavam. Para Kazuha, esse Aether parecia completamente diferente, mas ainda como uma estrela, sua força gravitacional ainda o atraia para perto dele e o esquentava com seus cabelos brilhantes.

— Então... — Kazuha começou a falar olhando para baixo.

Aether piscou e depois sorriu um pouco tenso.

— Desculpa Kazuha. — ele disse em um sussurro, acima de tudo, Aether tinha que reconhecer o fato de que ele vinha sendo nada mais do que um peso para todos, assim que se livrasse daquele veneno correndo por suas veias, sem dúvidas pagaria a ajuda de todos, ele seria grato pelo resto de sua vida pelo que eles fizeram.

Kazuha pareceu ficar confuso por alguns instantes.

— Quero dizer, eu só venho sendo problema e–

— Aether, pare com isso. — O garoto de cabelos brancos disse com um leve tom de irritação. — Você não se envenenou de propósito e sequer teve um julgamento justo, então pare de se culpar. Eu não estou preso com você, então pare de se lamentar em relação a isso.

Kazuha olhou no fundo dos olhos de Aether. O garoto acenou e relaxou.

— Então vamos conversar sobre outra coisa, certo?

— Kazuha, tem algo que você queira saber? Quero dizer, nós somos companheiros, mas acho que sei mais sobre você do que você sabe sobre mim. — Aether cantarolou mais alegre.

— Uhum, certo, então eu te faço uma pergunta e você me faz uma pergunta, okay?

— Qiqi quer participar também! — ela exclamou levantando a mão.

Aether soltou uma risada e pegou a criança em seu colo.

— Certo, Qiqi pergunta para Kazuha, Kazuha pergunta para mim e eu te pergunto, certo? — Aether perguntou a ela.

Qiqi acenou furiosamente e disse:

— Certo! Qiqi pode fazer isso. Kazu gosta de comer o que? — ela perguntou.

Kazuha olhou para o chão e colocou a mão no queixo com uma expressão pensativa um pouco engraçada. Qiqi olhou para Aether com uma expressão de: "peguei ele"; Aether achou fofo.

— Eu... Gosto... De... Peixe temperado...

Qiqi piscou algumas vezes e sorriu, ela pegou seu caderno e escreveu: peixe temperado; Qiqi continuou escrevendo conforme Kazuha descrevia sua receita. Aether ouviu em silencio com um sorriso pacifico, aquilo lembrava da época em que viajava por outros planetas com sua irmã, em uma de suas viagens ela havia se sentado em frente a um outro companheiro, Lumine estava perguntando tantas coisas que o fez ficar perdido e cada resposta dada era escrita em seu caderno.

— ...Aether, você está bem? — Kazuha perguntou mudando de assunto.

— Sim. Claro, só algumas lembranças... — ele respondeu passando a mão no rosto. — Vamos apenas continuar.

— Então, de onde você veio? Quero dizer, você não parece ser nem de Liyue ou Mondstadt, muito menos de Inazuma...

Aether olhou para o céu e perguntou: De onde eu vim?

— Hum, pergunta difícil, fazem centenas de anos, eu realmente não sei mais, vivi tanto que meu mundo natal se tornou nublado.

Kazuha arregalou os olhos.

— Mundo natal?

— Bem, eu não sou de Teyvat, eu vim de muito, muito longe. Mas acho que foi de #5!$&*@>#*@, ao leste de (**¨%@(!, sinceramente, eu não sei se isso conta como resposta...

— Acho que conta, mesmo eu não conseguindo entender o que você disse... — ele riu um pouco sem graça.

— Pode fazer outra, não tem problema.

Kazuha olhou para Aether, mais alguém de Teyvat sabia que ele não era deste mundo?

— Então, o que você é?

— Um alien para vocês, mas não acho que essa tenha sido a pergunta... Hm... Acho que eu e Lumine nunca nos importamos em responder essa pergunta, quando você vive conhecendo mundos e pessoas, você se esquece de se importar com isso. Mas, eu diria que somos mais próximos de o elemento puro da luz do que seres de carne.

Kazuha acenou como se estivesse entendendo.

— Agora é minha vez! Qiqi, qual é a sua coisa favorita?

— Qiqi não lembra.

— Paimon, então, você quer aprender a lutar, certo? — Rosalyne perguntou olhando para a fada.

Os olhos de Paimon se iluminaram e um aceno fervoroso foi dado.

— Por favor!

Rosalyne sorriu e deixou seu monte de gravetos no canto.

— Pois bem, vou te ensinar um pouco. — ela disse séria enquanto invocava duas espadas de gelo, uma em cada mão.

Uma era pequena, do tamanho adequado para Paimon manejá-la, a outra era maior, ambas pareciam com espadas de esgrima, porém com a lâmina afiada completamente. Rosa leva a espada até Paimon, que sorri como uma pequena monstrinha pronta para causar caos!

— Pois bem, eu vou te ensinar a base, mas a maioria você só vai aprender com experiência em campo de batalha.

— Pode deixar! Paimon vai estraçalhar eles! — ela exclama com fogo nos olhos.

— Bem, vamos começar...

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:D

Eu estou com preguiça kakakaka, primeiro ano do médio vai ser foda.

Querem dar ideias para Fontaine ou para Sumeru? Só passar >:)

Eu quero escrever um monte de fic, mas eu não consigo pq quando eu começo uma, eu quero começar a outra dai a outra e a outra depois daquela e eu ainda to com uns livros para ler. 

Bem, obrigada por ler até aqui '3'

Traidor Aether ? - Genshin ImpactOnde histórias criam vida. Descubra agora