Capítulo 51

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 O grupo estava andando pelos picos de Liyue, Rosalyne caminhou todo o caminho com Aether em seus braços; quando eles chegavam no fim de um caminho, ela criava uma ponte de Cryo, isso se repetiu algumas vezes até eles de fato se afastarem de todas as estátuas do arconte, Kazuha havia encontrado um lugar com uma brisa agradável, havia uma única árvore, abaixo dela uma rocha retangular e era um lugar perfeito para um acampamento.

— Então, quem vai querer construir a cabana? — Rosalyne perguntou com a voz alta, passando pelos risos de Paimon, a qual ria de momentos atrás quando a cada ponte criada os guardas corriam atrás delas já sem fôlego.

Kazuha levantou a mão.

— Eu posso fazer isso, mas seria melhor a gente trazer o Baizhu aqui, curar o Aether e depois a gente vai para longe da cidade e vive pacificamente. — ele diz.

Paimon puxa ar e acena.

— Kazuha deveria ir buscar Baizhu. — Kazuha olha para Paimon — Você é o mais rápido dentre nós!

— Eu vou fazer isso, Baizhu também não deve conseguir andar até aqui.

— Doutor Bai não consegue, doutor Bai é fraquinho. — Qiqi diz inexpressiva.

Kazuha olha para Rosalyne, ela estava sentada na rocha com Aether em seus braços.

— Que horas ele vai acordar?

— Mais uns 10 minutos...

— Você colocou muito sonifero. — Paimon bufou.

— E como eu ia saber? O Aether não é daqui, como vou saber quanto é suficiente para fazê-lo dormir?

Paimon cruzou os braços com uma expressão séria.

— Me pergunte da próxima vez.

Kazuha ri internamente e pula do penhasco.

Ele começa a pular de pico em pico, não estava tão distante da cidade, mas não podia se dizer que estava próximo. Kazuha olhou de longe para onde tudo estava. Um sorriso amargo se forma no rosto dele, era aquele lugar que havia transformado a vida de Aether um inferno, isso o deixava um pouco enjoado. Era estranho saber de como sua opinião podia mudar com base no que um grupo em geral fez. Kazuha suspira antes de entrar na cidade.

Quando ele pisou na cidade, toda a tensão veio à tona, porém nada de estranho aconteceu. Ninguém gritou com ele. Ninguém estranhou ele surgir do nada.

Kazuha caminhou em silêncio, ele via crianças correndo na rua, algumas pessoas discutindo sobre missões da guilda, mas fora isso, tudo parecia... normal.

— Você conseguiu algum novo contrato? — Kazuha ouviu Zhongli perguntar.

— Nop! Mas tenho visto muitos futuros clientes hehe! — Hu Tao ri.

Kazuha balança a cabeça, aquilo não era importante, não agora, se ele quisesse saber sobre a vida naquele lugar, não deveria ter se apegado.

Kazuha caminha pelas ruas até o Chalé Bubu.

— Bom dia, Gui, — ele diz entrando na farmácia.

O farmacêutico para de procurar remédios no balcão e se levanta.

— Kazuha, é bom vê-lo. — Gui acena gentilmente.

— Baizhu está em casa? — pergunta.

Gui não se surpreende com a pergunta, ele só se vira e bate na porta atrás dele.

— Gui... — Baizhu murmura saindo do quarto.

Olheiras e cabelos bagunçados, essa era a definição de como o doutor estava. Baizhu parecia cansado, mesmo Changsheng parecia desmaiada no pescoço dele.

— Oh arcontes, Baizhu. — Gui vai até o médico. — Você disse que iria dormir!

— Eu... Eu dormi. Só voltei a pesquisar. Não é nada.

— Sei. — ele bufou.

Kazuha assistiu apenas em silêncio a "briga" entre os doutores. Gui era legal. Pena que Kazuha não tinha tempo para tomar um chá.

— Com licença. — ele disse interrompendo os dois.

— Oh... Por que não me avisou que temos visita?

Gui bufa.

— Baizhu, eu vou precisar de uma ajuda sua. — Kazuha diz.

Baizhu, vendo a expressão do garoto, passa pelo balcão.

— Eu já volto, Gui.

Kazuha leva o médico para o lado de fora.

— Se segure.

— O que–

Kazuha pega o mais velho em seus braços, no estilo noiva, e começa a usar sua visão para pular pelo ar de morro em morro.

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Baizhu x Gui? Pode?

Meh! Vai ter, amo esse ship! Precisamos de mais ships com npcs

Traidor Aether ? - Genshin ImpactOnde histórias criam vida. Descubra agora