ÉDER

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Oláaaas, amoras minhas, como estão?

Este livro já foi postado completo aqui e retirado. No momento, encontram-se apenas 5 capítulos para degustação.

Ele será repostado completo novamente, porém não há previsão de data.


Sammy passa por mim e segue em direção a saída da mansão, como achei que faria. Não, na verdade, achei que ela me acertaria primeiro e então recusaria minha carona e iria embora. Ela parece mais madura, menos impulsiva e agressiva. Aponto para uma sacola de um tecido florido sobre uma cadeira atrás de Brenda e pergunto:

— Isso pertence a Sammy?

— Ah, a florista acabou esquecendo a sacola aqui. Direi a ela para buscar amanhã.

Vou até a sacola pegando-a e sigo na direção do estacionamento.

— Éder, onde pensa que vai? — Brenda pergunta, seu tom de voz subindo uma oitava, ou duas. — Éder!

— Nos falamos depois, Brenda — respondo.

Imediatamente Oliver vem atrás de mim.

— Eu disse a você para levá-la em casa — ralho.

— Eu sei e eu pretendia, mas Brenda quase surtou pelo sobretudo. Quando eu mencionei levá-la em casa, minha irmã esteve prestes a ter uma síncope.

— Eu sei, Oliver, eu vi. E você a obedeceu como um fiel funcionário.

— Eu a protegi como um irmão. Brenda é sua noiva, só estava atacando uma mulher que considera uma ameaça, não sem fundamento, vamos combinar. Ela é linda.

Paro de andar e o observo, ele tem um sorriso de lado e me avalia atentamente.

— Então o quê? Devo agradecê-lo pelo sobretudo? — provoco sua obediência cega à irmã mimada.

— Não precisa, eu costumo ser cavalheiro com mulheres bonitas.

Volto a andar e alcanço meu carro, coloco a sacola de Sammy no banco de trás, mas então penso melhor. Sammy não vai aceitar a carona, de forma que, se entrar no meu carro será contra a vontade, então ela estará no banco de trás. Pego a sacola e a coloco no banco do carona, na frente.

— Ela é mesmo a Sammy? A sua Sammy? — Oliver pergunta entrando em minha frente.

— Sammy não é alguém que aceitaria pertencer a outra pessoa. Sim, é ela.

— Aquela que você disse que não podia ver de jeito nenhum?

— A própria — respondo passando por ele, indo em direção ao meu banco.

— A que te fez sair correndo para outro país e se esconder nele por anos?

— Por que você parece estar se divertindo com isso? — pergunto abrindo a porta do carro.

— Porque estou. Ela é linda, e parece estar solteira. Não notei uma aliança de compromisso nela.

Fecho a porta e o encaro fixamente.

— Por que mesmo você reparou isso?

— É automático. Sempre reparo isso em uma mulher bonita desde que me envolvi com uma que era casada com um coronel da polícia. Tenho pesadelos com esse cara até hoje. Por que está me olhando desse jeito? Quer me dizer alguma coisa?

Querer? Muitas coisas. Como: nem pense em olhar Sammy desse jeito. Mas que direito eu teria?

— Sammy não é mulher para brincadeiras, Oliver.

DEGUSTAÇÃO - UMA MENTIRA PARA O CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora