5 - SAMMY - PARTE 5

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Oláaaas, amoras minhas, como estão?

Este livro já foi postado completo aqui e retirado. No momento, encontram-se apenas 5 capítulos para degustação.

Ele será repostado completo novamente, porém não há previsão de data.


Ao final da tarde, quando estou de saída para decorar a mansão, Sury vem até mim carregando várias opções de roupas separadas em sacos.

— O que é isso? Não vou usar nada de marca, Sury, vou com qualquer roupa.

— Não, você não vai. Mas não vai usar nada de marca, vai usar um original Sury Werneck. Não posso deixar minha irmã ir a um evento vestindo qualquer coisa, o que isso diria sobre o meu trabalho? Fiz essas roupas para você nos últimos dias.

— É isso o que você tem feito tanto tempo no seu ateliê? Roupas para mim? Você tem muitas encomendas, sabia?

— Sabia, então seja ainda mais grata por isso.

— Obrigada, Sury — digo abraçando-a e ela me ajuda a escolher algo para usar à noite.

Escolho um vestido discreto que não chamará muita atenção. É um elegante vestido preto de seda, com alças finas e delicadas. Ele se ajusta ao meu corpo, realçando minhas curvas, e chega até o meio das minhas coxas. O decote é sutilmente sensual, mas não de maneira provocativa. Dessa forma, espero deixar claro que não estou buscando atrair atenção ou me envolver em qualquer tipo de disputa quando a noite é dela. Minha pequena vingança por seu convite já foi o suficiente.


As mesas estão montadas e os convidados já começaram a chegar. Tomo um banho e me arrumo na dependência de empregados da casa, sinto-me melhor assim, não gosto de me sentir uma convidada na casa dele. Estou aqui a trabalho. Passo uma maquiagem rápida e confirmo com Vera, uma senhora bondosa que mora no meu prédio e ama crianças, que está tudo bem com Anya. Minha pequena a adora, provavelmente porque a babá a enche de doces.

Avisto Sury e Igor na entrada e me junto a eles. Sury está radiante! Sua barriga já está levemente arredondada, embora ainda discreta, e mal dá para perceber, mas o brilho de felicidade que emana dela é inegável. Igor me estende o braço, tendo uma Ferraz em cada lado e entramos juntos. Até o momento, poucos convidados chegaram, mas a irritação de Brenda já é audível desde a porta de entrada, o que me obriga a disfarçar e segurar o riso.

— Você chegou! — ela brada ao me ver. — O que é isso? Por que as mesas para os meus convidados são de plástico? Tenho certeza que combinamos mesas vitorianas com cadeiras estofadas. O que essas mesas de boteco de esquina estão fazendo na minha mansão, Sammy?

Ela está aos berros e olho em volta, toda atenção está sobre nós.

— Ah, me desculpe! Você não especificou para mim quais mesas queria, e como sou tão humilde, as que conheço para jantares são essas de plástico.

— Você está brincando comigo? — ela pergunta mais alto e dá um passo em minha direção, mas Éder aparece e a impede de aproximar-se. Ele se posiciona entre nós duas e sua voz é fria quando diz a ela:

— Baixe seu tom de voz.

— Éder, ela trocou as mesas por mesas de plástico — Brenda acusa e Éder olha para mim. Ele me avalia minuciosamente, dos pés à cabeça e sorri.

— Qual é o problema? As pessoas poderão se sentar do mesmo jeito.

— Você está ficando louco? Brenda Lemann Calmon não oferece um jantar para que os convidados se sentem em cadeiras de plástico!

DEGUSTAÇÃO - UMA MENTIRA PARA O CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora