Capítulo 5 - O JANTAR

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Oláaaas, amoras minhas, como estão?

Este livro já foi postado completo aqui e retirado. No momento, encontram-se apenas 5 capítulos para degustação.

Ele será repostado completo novamente, porém não há previsão de data.

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— Por que está olhando seu segurança/rolo como se quisesse agredi-lo? As coisas entre vocês não estão bem? — Sury pergunta enquanto Anya corre para o galpão atrás da minha loja, que acabei de alugar afim de transformá-lo em uma estufa.

Abri uma porta esta manhã permitindo acesso da floricultura direto ao galpão e Anya, aparentemente, adora passar por ela e correr por um galpão imenso e vazio.

— Não tenho certeza, ele sugeriu que eu conte ao Éder sobre a Anya, para que ele também assuma a responsabilidade por ela, dessa forma, terei mais tempo para mim.

— Ele não está errado. Ainda assim você ficou brava?

— Ele quer que eu tenha tempo para transar com ele. No entanto, isso me fez refletir sobre o fato de que, quando o Éder descobrir sobre a Anya, não poderei descansar, pois ele será um estranho para ela. Eu precisarei estar presente para ajudá-lo a se integrar à rotina e à vida dela, supondo que ele esteja disposto a assumir a responsabilidade de ser pai. Pensei em dizer isso ao meu segurança ansioso que eu entregue minha filha ao pai, já que ele acredita que assim não terei mais alguém impedindo que transemos em meu apartamento.

— E por que não disse?

— Porque tenho me esforçado por semanas para que algo mais entre nós aconteça e essa é o tipo de resposta que fará qualquer coisa entre nós andar para trás. Ele não é pai, não vai entender. Não que ele esteja errado sobre eu precisar de um tempo para reencontrar a pobre da minha libido, mas Anya é minha filha. Por mais que às vezes eu me sinta cansada e precise dividir isso com alguém, ela não é um fardo do qual eu precise me livrar. Não gosto que ele pense assim.

— Ele não é pai, por isso pensa assim. No entanto, é algo que ele poderia compreender se você estivesse disposta a explicar, mas parece que você não está. Assuma que não vai acontecer nada entre vocês, a sua libido continua morta — provoca.

— Então o quê? Faço o velório para ela? Uma homenagem? Envio a mim mesma uma coroa de flores com os dizeres: descanse em paz libido, você foi muito utilizada, mas se foi cedo demais?

Sury está rindo, mas quando meus olhos encontram os de Fabio, não sinto nada além de irritação por ele sugerir que eu entregue Anya ao pai.

— Você não deveria se esforçar tanto para gostar de alguém, Sammy, o amor não requer sacrifício. Eu disse, a pessoa certa vai fazer seu corpo reagir sem que você se dê conta, será algo que não conseguirá impedir, não algo pelo qual você se esforça.

— Acho que meu corpo não sabe disso ainda — comento desanimada, pois ele reage, afinal, mas para a pessoa errada.

Será que alguém me fará ter as mesmas reações ou, ainda que diferentes, reações tão intensas como ele faz?

— Podemos fazer uma festa? — pergunto. — Irei chamá-la de 'A ressurreição da minha libido'. Nada de Fabio, você me compra uns homens bem bonitos e profissionais. Quero ver meu corpo não reagir a uma pica profissional.

Olho imediatamente onde está Anya, já que disse uma palavra que ela adoraria repetir, e minha pequena está vindo em minha direção. Espero ansiosa que ela repita a palavra com sua risada gostosa de quando sabe que está repetindo algo que não deveria, mas aparentemente ela não ouviu o que eu disse, para meu alivio. Quando olho para Sury, ela arregala os olhos de repente e o som dos saltos agulha pelo piso me enviam um alerta. Brenda está aqui. Se ela vir Anya será capaz de identificar que ela é filha de Éder? Isso seria péssimo!

Sury está suando um vestido cuja saia é bem longa e rodada. Sem ter tempo para pensar em uma ideia melhor, eu levanto a saia de Sury.

— O que você está fazendo? — ela pergunta assustada, mas não tenho tempo para explicar. Em vez disso, explico rapidamente à minha filha.

— Vamos brincar, meu amor? Você precisa ficar escondida e quieta, sem dizer nada. — Então, rapidamente, eu a escondo debaixo da saia de Sury, exatamente quando ouço a voz de Brenda me chamando.

— Sammy, querida, tudo bem?

Sury está segurando o riso e a encaro com súplica.

— Socorro — balbucio antes de me virar na direção de Brenda. — Brenda, não me lembro de termos marcado nada para hoje.

— Ah, nós não marcamos, eu não preciso disso. Éder e eu ofereceremos um jatar para alguns amigos em nossa casa, foi ideia dele. Ele conseguiu comprar para mim a mansão que eu havia mencionado com você, lembra-se? Enfim, será na quarta à noite e gostaria que você fizesse a decoração.

— Não posso, tenho muito serviço esta semana, será impossível.

— Você não pode recusar a minha oferta.

— Por que não?

Neste momento, ela observa Sury atrás de mim e me viro, temendo que ela tenha visto Anya. No entanto, além de sua risada abafada, que Sury disfarça rapidamente, não é possível vê-la na posição em que Sury está.

— Sury, você e Igor Werneck estão convidados. Vou enviar o convite formal, mas já que nos vimos, faço o convite pessoalmente — ela diz.

— Ah, obrigada — Sury responde.

— E você, Sammy? Vai aceitar? Preciso que aceite, nenhuma outra decoradora está aceitando esse serviço tão em cima da hora.

— E é o mesmo motivo pelo qual não posso aceitar. Tenho muito trabalho. Nem tem a ver com minha falta de interesse de passar mais tempo com você.

Ela me observa com uma expressão fria, mas decidida.

— Eu não sairei daqui até que aceite. Eu consigo tudo o que quero, Sammy, você vai decorar o jantar de retorno do Éder à sociedade, ou vou ficar aqui.

Isso só pode ser um pesadelo. É o que acontece quando você mente! Minha mãe costumava dizer quando éramos crianças que quando você mente, a verdade vem puxar seu pé à noite. Mas aparentemente, ela está fazendo isso em plena luz do dia. Brenda olha novamente para Sury, parece curiosa sobre algo, e não tenho escolha a não ser...

— Tudo bem, eu faço sua decoração — cedo para que ela vá embora.

— Precisa estar na ELE amanhã cedo para combinarmos tudo.

— Está bem, mas preciso que se retire agora, tenho muito trabalho, você está me atrasando.

Ela faz uma careta engraçada e se vira para deixar a floricultura. Antes, no entanto, diz:

— E nada de flores fúnebres.

— Darei o meu melhor — minto.

Quando ela some de vista, Sury liberta Anya, alegre pensando ter sido uma brincadeira, pedindo que a tia a esconda de novo. Sury me encara com uma carranca, mas não precisa me dizer nada.

— Eu sei o que vai dizer e não quero ouvir. Vou dizer a verdade quando sentir que posso dizer a verdade.

Só o que sei sobre esse passado que Éder escondeu até agora é que o dinheiro que possui pertence à sua família. E que ele não se dá bem com a mãe, parece até mesmo ter medo dela. E isso não é o bastante para me dar segurança em dividir minha filha com ele.

DEGUSTAÇÃO - UMA MENTIRA PARA O CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora