Aproveitem a leitura e não deixem de votar e comentar. Estou curiosa pra saber como Sam vai conseguir resistir a isso tudo...
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Era uma sexta feira, Sam decidiu ir à praia. Gostava da praia somente a noite onde tudo era mais silencioso e deserto, como ela mesma era. Assim que estacionou a beira da praia, pegou seu celular com suas playlist, fone e foi caminhar descalça na areia. Sam se acostumou a ser só, ela se questionava e ela mesma respondia como lhe convinha.
Assim cresceu achando que encontrou uma forma de não precisar demonstrar seus sentimentos e nem se abrir para ninguém. Era lua nova, significava mudanças, novos rumos, novos caminhos, mas não para Sam. Ela teria sempre o mesmo caminho, o mesmo trabalho e a mesma solidão.
Agora vivia fugindo de conversas longas com Becky, sempre dizendo que estava trabalhando, não telefonava mais, queria se afastar, precisava se afastar. Se sua mãe fez o que fez com o próprio filho, o que ela poderia fazer se descobrissem sobre Becky e James? Sam não suportaria que nada de ruim acontecesse a eles, preferia morrer.
No dia seguinte Sam acordou completamente congestionada e sentindo calafrios: Gripe. Era difícil ela ficar gripada, mas a ida à praia à noite com o vento que fazia e ela sem casaco adequado mostrou agora as consequências. Detestava tomar remédios mas não podia parar pra descansar hoje pois tinha muito trabalho a fazer.
Na farmácia pegou antigripal, xarope para tosse, descongestionante, vitamina C e antitérmico. Iria se entupir com aquelas porcarias pra não ficar de cama. Estava escolhendo o antitérmico quando escuta uma voz familiar atrás dela "Sam?"
Sam se virou com o susto e lá estava ela: Becky. Cabelos soltos, um vestido preto não tão justo e nem tão solto, mas dava pra ver suas curvas e o corpo delineado.
- Becky! O que você está fazendo aqui?
- O mesmo que você numa farmácia rs vim comprar remédio. Pro james. Como você está? Como está seu irmão? Você anda sumida...
Sam começou de novo com o comportamento desconfigurado que tinha perto de Becky, mas tentava se controlar.
- Eu estou bem. Desculpe o sumiço, mas tenho que resolver algumas coisas pendentes do meu irmão e aí tenho que trabalhar... Mas ele melhorou. Só vim aqui comprar umas coisinhas para mim.
- Você está gripada? - diz Becky olhando a cestinha de remédios de Sam.
- Ah, só um resfriado. É que vou me prevenir para não piorar - diz Sam.
- Você não está com uma cara boa - disse Becky e na mesma hora coloca a mão na testa de Sam.
- Você está com febre, Sam! Devia estar em casa deitada e tomando uma sopa e não na rua.
- Ah, não é nada. Já fico melhor.
- Você vai ficar melhor se for descansar e não forçar seu corpo quando ele está enfraquecido, sabia? - diz Becky cruzando os braços e fazendo cara de brava.
- Você é mandona assim mesmo ou é impressão minha? - diz Sam.
- Não sou mandona, só não gosto de ver as pessoas que gosto doentes - diz Becky.
"As pessoas que gosto, ela disse isso mesmo" - pensou Sam olhando para Becky.
Becky retribuí o olhar e de novo sente a palpitação com aquela mulher de cabelos negros e olhos castanhos a sua frente. As duas sentem que o coração está disparado e Becky disfarça saindo da frente de Sam.
- Ok, vou acreditar que você vai se cuidar, mas vou monitorar você via celular - diz Becky com um sorriso no canto da boca.
Sam tinha todas as desculpas prontas para não deixar isso acontecer, fingir que não estava gostando da situação, mostrar raiva, mas Sam simplesmente esqueceu de todas as desculpas.
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Tudo o que o amor faz
FanfictionKhun Sam. Herdeira da família Samanan. Família poderosa da Tailândia que tem como principais negócios o tráfico de drogas, armas e assassinos de aluguel, sendo Khun Sam a mais letal de todas. Criada desde cedo para ser fria e evitar envolvimentos pe...