Formiguinha

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Contrariando meu médico, escrevi mais esse pra hoje rsrsrs

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Khun Sam

Sam nunca fez um caminho para casa tão rapidamente, como se dependesse da sua vida sair daquela loja. Não tinha ideia de porque todo esse estardalhaço e muito menos a sensação que teve quando a mãe do menino a tocou de forma gentil oferecendo cortesia por ter segurado o menino.

Chegando em casa lembrou que com isso, ficou sem ter o que comer e não gostava de pedir entrega de comida, era um cuidado para preservar seu endereço. Achou alguns pacotes de salgadinhos e suco na geladeira, teria que servir hoje.

Foi no quintal ficar um pouco com seus cães. Era uma coisa que sempre a acalmava. Eles eram os únicos para quem ela contava alguns segredos, temores, falava sobre sua mãe tóxica e qualquer outra coisa que estivesse acontecendo.

Hoje ela contou sobre o menino da loja e da mulher de olhos bonitos e covinhas e de como ela se comportou como uma idiota saindo correndo de lá sem nem ao menos saber o motivo. Os quatro cães ouviram atentamente o desabafo, ela agradeceu dando um petisco para cada e subiu para seu merecido descanso.

- Deve ter sido porque eu não gosto que me toquem, isso. Acabei levando um susto. Sim, foi isso, nada demais.

Já tinham se passado três dias do ocorrido e Sam ainda pensava nos olhos de Becky. A loja ficava a uma hora da sua casa e não era um percurso que fazia habitualmente, mas se pegava pensando em talvez voltar na loja pra comprar algum doce e ... Mentira, ela queria mesmo era saber o que fez ela agir daquela forma, mas ao mesmo tempo não queria...

Becky

Becky continuava com sua rotina de doces, clientes, James, taça de vinho e leitura antes de dormir. Mas agora vez ou outra se lembrava dos olhos castanhos e se perguntava se aqueles três segundos de eternidade tinham algum significado. Teria?

Khun Sam

Final da tarde o telefone de Sam toca:

- Oi Sam, bora beber alguma coisa? Terminei meus dois servicinhos pendentes e hoje tô de bobeira de noite. Podemos chamar Tee também,mas não chama o Kirk porque ele me irrita - diz Jim.

- Ah não sei Jim, tô cansada. hoje o dia foi corrido. Me deu mais trabalho do que pensei.

- Ah Sam, para de frescura! O que é melhor do que beber alguma coisa com amigos para relaxar? Só se for sexo. Tá pensando em chamar a Nitta pra te ajudar a relaxar? - diz Jim rindo.

- Deus me livre, nem me fala o nome dessa doida. Tá bem, vamos. Mas não quero beber a noite toda, só pra papear um pouco e por favor, um lugar decente sem um bando de gente bêbada pra encher o saco - diz Sam.

- Porra Sam, você parece que tem 90 anos! Mas tá bem, sei de um lugar legal. Te mando o endereço pelo cel. Às 21h?

- Ok, 21h. Avisa pra Tee.

Bem, até poderia ser uma boa ideia. Não costumava sair, na verdade não entendia porque as pessoas gostavam tanto de se aglomerar num lugar pra beber e conversar se podiam fazer isso em casa. Chegou no local marcado às 21h em ponto mas nem Jim e Tee tinham chegado. O lugar era até agradável, não estava cheio e tinha mesas ao ar livre e dentro do bar. Sam escolheu uma mesa no canto do lado de fora, pediu um vinho tinto enquanto aguardava suas amigas.

Sam era o tipo de mulher com ar misterioso, cabelos longos e brilhantes, um belo corpo que chamava atenção. Logo uma mulher se aproxima e pergunta "Tem fogo, moça?".

Tudo o que o amor fazOnde histórias criam vida. Descubra agora