Leitores, penúltimo capítulo! Espero que gostem :)
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Tee manda mensagem para todos os membros da organização e diz que haverá uma reunião de urgência e todos devem comparecer às 22h.
Sam pede aos companheiros de confiança para limpar e colocar o corpo da Sra. Fa Ying Kasen em cima da mesa onde estava o jantar e retirar Ravi da sala para outra menor. Pediu para chamarem a ambulância.
Ela fez uma promessa na capela do hospital e pretendia manter. Não mataria mais ninguém. Também não queria a consciência pesada, já basta de culpas em sua vida.
Sam vai para a cadeira da falecida e se senta em frente a mesa pela primeira vez. Detestou a sensação. Foi dali que saíram todas as missões, todos os contrabandos, todas as mortes e principalmente, dali foi dada a ordem de matar Becky e Sam queria descobrir o real motivo de Becky ter virado um alvo.
Antes de começar a vasculhar as papeladas e pastas, tinha uma forma mais rápida de saber... foi até Ravi e perguntou:
- Porque você tentou matar Becky? Qual foi o motivo que ela deu?
- Sam, não... estou em condições.. por favor...
- Você vai falar agora sim! Eu prometi que não mataria mais ninguém, mas com certeza Tee ou Dao não fizeram promessa nenhuma e adorariam enfiar uma bala na sua cabeça!
- Está bem... aiiiii.. está bem! Tudo que eu sei é que foi por causa do namorado morto. O rapaz acabou vendo a organização vendendo armas nucleares para os russos e isso era muito perigoso.
Por isso foi eliminado. A senhora Samanan temia que ele tivesse contado a alguém o que viu, mas não sabia nada da vida do rapaz, só que namorava uma moça chamada Rebecca, dona de uma loja de conveniências.
Ela me contratou para me aproximar dela, foi quando usei o Nop. Eu precisava ter certeza de que era ela mesma a namorada do Chai e no dia do álbum de fotos, tive a certeza que precisava.
Então ela ordenou que a sequestrasse. Queria conhecer sua namorada. Sam, você sempre foi vigiada! Sempre teve alguém de olho em tudo que você fazia e ela soube da sua relação com Becky. Mas enquanto isso não atrapalhasse a organização ela suportou.
Quando eu vi a foto do rapaz e contei, ela ordenou o sequestro, mas caso fosse complicado, matasse no local, segundo ela "não poderia ter nenhuma ponta solta".
- Aquela desgraçada! - diz Sam.
Mas isso tudo acabou. Aguarde aqui, a ambulância já está a caminho seu verme.
Assim que todos chegaram, Sam pede a palavra e começa:
- Minha mãe está morta, ataque cardíaco, pobre coitada... Todos vocês sabem que sou a herdeira direta da organização e eu tomei uma decisão: Hoje, esta organização chega ao fim!
Ela escuta murmúrios "Mas como assim? Acabar? E o que vamos fazer? Eu tenho missões agendadas! E quanto ao dinheiro? Nosso salário?"
- Calma, calma! Todos vão receber todo dinheiro devido. Vou falar com o contador e cada um de vocês vai receber seus salários e todos os direitos como se fossem trabalho de carteira assinada e ainda férias que vocês nunca tiveram.
Ainda darei um bônus para cada um de vocês. Vocês merecem um suporte para talvez, quem sabe, abrir seu próprio negócio? Então é isso, vocês não tem mais obrigações aqui. Esta organização acabou. Podem ir para suas casas, suas famílias e desejo sorte e felicidade para todos.
Alguns saíram contrariados, mas a maioria comemorava o fim daquele lugar que só trouxe morte e agonia para tantas pessoas.
- Tee amiga, ainda falta uma coisa. Preciso abrir o cofre. Já vi onde consigo as senhas das contas e mesmo assim, sendo herdeira, não teria problemas em acessá-las no banco. Mas preciso ter acesso a toda a fortuna dessa organização, que não deve ser pouca.
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Tudo o que o amor faz
FanfictionKhun Sam. Herdeira da família Samanan. Família poderosa da Tailândia que tem como principais negócios o tráfico de drogas, armas e assassinos de aluguel, sendo Khun Sam a mais letal de todas. Criada desde cedo para ser fria e evitar envolvimentos pe...