K.J. e Jane nunca se deram bem, mas talvez sejam tudo que precisam um para o outro: K.J Sinclair cometeu muitos erros no passado, mas está sendo julgado pelo único que não cometeu, e a ajuda surgiu de onde ele menos esperava. Jane Mays odeia K.J., e...
Me desculpem pela demora, tenho andado mais ocupada com a faculdade do que qualquer coisa. Prometo que quando entrar de férias vou tentar postar toda semana. Até lá vou ter que viver nessa vida de Mestres dos Magos.
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Você vai ver
Eu brinco com o seu coração só porque eu posso
Você me diz que agora tarde pra ir embora, eu concordo
- Mentiras Bonitas, Manu Gavassi
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Eu visitava Ivy quase todos os dias há mais de uma semana, e para a minha surpresa estávamos nos conectando super bem. Eu tinha que fingir achar graça das piadas dela, mas até aí eu fazia isso com a minha mãe Tessa também quando eu era mais novo. Ela era uma fonte de informações valiosas, me contava sobre tudo abertamente, desde as bobagens sobre sua alergia a brócolis e sobre como a combinação do meu nome, Kyle James, que foi uma homenagem aos meus avôs paterno e materno até coisas mais interessantes sobre a bela herança que eu ia herdar.
Cara, eu nunca estive tão ansioso para ser furado por uma agulha antes, ou ter um cotonete na minha boca, sei lá como se fazem os exames de DNA hoje em dia.
Apesar das conversas com Ivy serem legais, não estavam me levando muito longe e foi aí que decidi partir para o próximo membro da minha querida família podre de rica: Mary Louise Seyfried, também conhecida como minha irmã mais velha. Não seria difícil chegar nela já que ela estava passando a maior parte do tempo no Bronx gerenciando a ong dela, dedicada aos fedelhos metidos a artistas do bairro, o grande problema estava na minha ex e no Ken Rato de Academia que ela chamava de namorado que também passavam muito tempo lá.
Para minha sorte, com os preparativos a todo o vapor para a primeira festa de dia de ação de graças que eles estavam organizando na ong, o lugar estava em polvorosa e como o destino aparentemente decidiu me beneficiar naquele dia glorioso, minha mãe e seu coração mole haviam arranjado tempo de juntar doações para serem entregues na ong. Obviamente eu me ofereci para ajudar, e obviamente e bobinha da minha mãe achou que isso fosse efeito da terapia, mesmo que seu olhar atento estivesse tentando captar uma segunda intenção minha, ela seguiu seus extintos primitivos e decidiu confiar no meu melhor.
Iludida.
Enquanto caminhávamos até a ong, tive o prazer de me deliciar com uma visão dos deuses: Adele Moore vestida de em suas roupas mais baratas, o que no meu mundo ainda devem ser muito caras, catando lixo da rua, o cabelo ressecado, as unhas horríveis e olhar de extremo nojo em seu rosto. Seria hoje o meu dia de sorte?
- Recolhe bem esse lixo ai, Adele! – gritei do outro lado da rua.
A morena de olhos azuis penetrantes me lançou um olhar fulminante, que apenas me satisfez mais.