𝐂apítulo 4

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𝐏ov's 𝐌ary 𝐇offmann

  𝐇avíamos sido liberados para o almoço, finalmente, eu estava morrendo de fome, minha barriga estava acabando comigo, era quase como se estivesse um bicho morando ali.

- 𝐅inalmente, estou morrendo de fome!

𝐉ohn: O que vai querrerr senhorrita Hoffmann, o mesmo que eles?

- 𝐉ohn! Não precisa me chamar assim, é muito formal, me chame apenas de Mary! - falei rindo.

- 𝐌as respondendo a sua pergunta, eu vou querer o mesmo que o Bill pediu.

𝐉ohn: Cerrto Mary, vou fazerr os pedidos para a esquipe. - o sotaque do ruivo era fofo de se ouvir.

  𝐂omecei a interarir com os outros quando Tom se levantou dizendo que iria ao banheiro.

"𝐎 que está acontecendo com ele?"

"𝐄u deveria perguntar?"

  𝐀queles pensamentos voltaram a ser frequentes, mas ignorei e voltei a interagir com eles.

𝐁ill: E aí Mary, como a senhorita Elise está?

- 𝐌inha mãe? Bem... Ela está pior da doença, infelizmente. - arfei em um tom triste.

𝐁ill: Oh Mary, meu amor, eu sinto muito por isso! Fale a ela que mandei um beijo. - disse Bill em um ar triste, minha mãe sempre havia gostado dos gêmeos.

  𝐔m tempo depois, o garoto retornou a mesa, então começamos a almoçar, eu estava quieta, todos ali estavam interagindo, exceto eu e Tom.
  𝐓om ficava no celular em relance, era nítido que ele não estava afim de comer nada, mas estava comendo arrastado.
  𝐓om havia puxado assunto, perguntado sobre Victor, eu amava Victor, mas ele era babaca, ele não confiava em mim, eu me sentia tão insegura dentro de nossa relação, aquilo acabava comigo.

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  𝐃epois de algum tempo, eu já havia terminado de comer, só Tom ainda estava comendo, o moreno levantou e disse que precisava ir tomar um ar, era estranho, eu não iria ficar parada olhando.
  𝐅ui atrás do garoto de tranças nagô e lá estava ele, sentado no murinho do estacionamento, enquanto fumava um cigarro, me juntei a ele sem nem pensar duas vezes.

- 𝐏ode me dar um?

𝐓om: Claro, que sim, eu posso sim. - ele ergueu o maço.

  𝐏eguei um cigarro e levei até meus lábios, Tom o acendeu para mim, então começamos a fumar juntos, eu havia percebido que Tom tragava rápido demais, quase como se quisesse ser prejudicado, o que será que ele tinha, afinal?

- 𝐓om, está tudo bem mesmo?

𝐓om: Claro que sim, por que não estaria?

- 𝐕ocê está diferente...

𝐓om: Não. Eu só não sou o adolescente que você conheceu, não sou o mesmo de antes Mary.

- 𝐂ompreendo, mas como está a vida?

𝐓om: Normal, creio eu. Você seguiu em frente, bem rápido aliás, até hoje eu não arrumei alguém. - ele riu de maneira debochada e soltou a fumaça de lado.

- 𝐄́, mas você também seguiu, pra que um relacionamento, você tem tantas mulheres...

𝐓om: É tem razão, talvez as mulheres combinem mais comigo.

  𝐅icamos um bom tempo conversando, logo tínhamos mais uma gravação, voltei até o local com ele e Bill nos encarou de uma maneira, quase como se nos julgasse.

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𝗨𝗟𝗧𝗥𝗔𝗩𝗜𝗢𝗟𝗘𝗡𝗖𝗘 | 𝖳𝗈𝗆 𝖪𝖺𝗎𝗅𝗂𝗍𝗓 [finalizada]Onde histórias criam vida. Descubra agora