𝐂apítulo 51

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𝐏ov's 𝐓om 𝐊aulitz

"Eu sei que você é capaz de cumprir isso, sei realmente." Falei a olhando.

  Senti o toque da loira que me deixava dos melhores carinhos, ela me confortava. E pelos deuses eu realmente pedia muito para que ela estivesse sendo sincera, eu não aguentaria ser machucado outra vez.

[ . . . ]

  Nos deitamos e então adormecemos de maneira confortável, naquela noite trocamos amor e carícias, foi uma de fato das melhores noites que passamos juntos.
  Ao amanhecer, sai da cama a deixando dormir confortavelmente, fui até a farmácia e comprei uma pílula do dia seguinte, precisava ser responsável, éramos novos para ter uma criança agora.
  Ao chegar em meu apartamento, preparei o café da manhã e voltei até o quadro, levando a bandeja para ela.

"bom dia loirinha." Dei um sorriso e beijei seu rosto.

"Hmhm..."Resmungou a loira sonolenta e puxou meu queixo assim me dando um selinho delicado.

"Bom dia..."dito isso, ela se sentou de frente pra mim e fiz a garota depositar a bandeja a cima das coxas dela.

"Uuh, pra que tudo isso?" Disse sorrindo.

"Pra você estar bem alimentada ué " falei convencido.

"Preciso ir comprar a pílula...Não posso demorar tanto." Ela parecia "preocupada".

"eu já comprei, não precisa se preocuparam." Falei entregando na mão dela.

"Humm que garoto atencioso gente!" A loira agarrou a pílula e deixou um beijo em meu rosto.

  Mary tomou a pílula junto com o copo de água que eu havia trago em junção a todas as outras coisas.

"Não vou ficar buchuda, não agora." Ela me disse olhando com aqueles olhinhos.

"De fato, somos muito novos para ter nenens, eu ainda sou um neném!" Falei brincando.

  Eu também tomaria café junto com ela então não seria um "pra que tudo isso"
  O observei e roubei um morando, logo começando a comê-lo, Mary me olhava, quase como se estivesse se lembrando de algo. O que possivelmente não era impossível, já que morango era a minha fruta favorita e quase sempre eu estava comendo um.

"Humm, Por que tá me olhando desse jeito?" Falei envergonhado.

  Sentia as minhas bochechas corarem levemente, a garota estava quase rindo de mim, ela era fofa, mas acredito que pra ela, me ver envergonhado poderia ser bem mais.

"É fofo ver você assim...Me faz lembrar de coisas boas envolvendo o passado. Aliás, sua obsessão por morangos ainda continua, aparentemente..." Brincou ela e apertou o meu nariz.

"Desse jeito eu fico sem graça, Mary!" Rimos juntos.

  Com o morango que comia em mãos, o comi rápido e peguei outro, assim então pegando outro do mesmo e começando a rir com a fala da garota.

"Mas isso aqui é viciante, é um caminho sem volta, morango fica bem em tudo!" Falei convencido voltando a comer.

  Logo a vi pegar o celular e começar a me gravar, dizendo coisas do tipo "velhos habilitos nunca mudam"
  Eu estava um pouco sujo pelo caldo dos morangos que eram grandes e suculentos.

[ . . . ]

  Depois daquilo eu tive que me arrumar para ir ver Bill teríamos a tal então conversa, cheguei cedo na casa e como eu tinha a chave cheguei abrindo a porta, dando de cara com Bill e John fazendo >aquilo<

"Puta merda! Desculpa." Fechei os meus olhos tentando não ficar traumatizado.

  Não é todo dia que você pega seu irmão transando na sala de casa como se fosse a coisa mais natural do mundo.

"Eu posso voltar outra hora e..." suspirei e ele me cortou.

"Não precisa, podemos conversar agora, só deixa eu me vestir primeiro." Falou meu irmão friamente.

  Ouvi passos, era John indo pro quarto é assim que Bill terminou de se vestir eu me virei para ele.

"O que tanto você quer conversar comigo Tom." Disse ele arrogantemente.

"Que tom de voz é esse? Vai me dizer que ainda está bravo por eu ter sumido naquela maldita festa insignificante." Suspirei irritado.

"Insignificante pra você! Você não leva nada a serio, você deveria aproveitar, Lilly é uma moça de boa família, ela é completamente seu estilo." Disse ele se sentando e prendendo seus fios.

"Ela pode até ser loira e etc coisas, mas ela nunca vai ser a Mary Hoffmann, eu estou saindo com a Mary Hoffmann, já fazem algumas semanas, nós estamos prestes a reatar as coisas." Suspirei.

"E onde fica nosso contrato e—" cortei ele.

" CONTRATO?! Você não pode estar falando a verdade, você realmente deve estar brincando, eu passei não sei quantos anos da minha vida sofrendo e sem conseguir amar ninguém e quando eu realmente consigo, que aliás, eu nunca deixei de amar ela, você vem e me diz isso?! Eu não te conheço mais, você está deixando a fama subir pra sua cabeça Bill Kaulitz, você está se tornando forçado e superficial, eu não quero nem saber, mais cedo ou mais tarde vou romper esse contrato." Falei de maneira firme, logo Bill começou a chorar, mas aquilo não era um exagero, eram fatos.

"Pra você nada nunca está bom, Tommy, eu não sou superficial." Ele disse em meio às lágrimas.

"Por mais que isso doa em você, sim você está, eu nem te reconheço mais, desde quando um contrato importa mais que o meu bem estar pra você?! Se esse contrato é tão importante assim, você deveria simplesmente namorar com Lilly no meu lugar, será que John gostaria dessa ideia? Tenho certeza que não, é assim que Mary se sente." Falei o encarando.

"Me desculpa... eu sinto muito." Me doeu ver ele chorando.

  Abracei meu irmão e tentei o acalmar, mas aquelas palavras que eu disse, eram completamente necessárias.

𝗨𝗟𝗧𝗥𝗔𝗩𝗜𝗢𝗟𝗘𝗡𝗖𝗘 | 𝖳𝗈𝗆 𝖪𝖺𝗎𝗅𝗂𝗍𝗓 [finalizada]Onde histórias criam vida. Descubra agora