𝐂apítulo 53

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  Depois de um jantar romântico juntos, eles entraram no carro de Tom para retornar para casa. No entanto, eles não perceberam que os paparazzi estavam observando cada movimento deles.
  Enquanto dirigiam pelas ruas tranquilas da cidade, um grupo de paparazzi os avistou e começou a segui-los freneticamente. Câmeras piscavam e flashes inundavam o interior do carro, enquanto os fotógrafos tentavam capturar um vislumbre do casal apaixonado.

"Merda! Não estava contanto com isso" disse ele para a garota.

"Eu te disse que era arriscado sair comigo assim Tommy, você sabe que Bill vai ficar bravo..." ela dizia preocupada para o garoto.

  Tom e Mary se olharam, preocupados com a invasão repentina de sua privacidade. Eles sabiam que no dia seguinte a mídia estaria cheia de especulações e manchetes sensacionalistas sobre seu relacionamento.

Mary Hoffmann sentia seu coração acelerar quando ela e Tom voltavam naquela noite tranquila, após um encontro cheio de risadas e carinho. No entanto, tudo mudou quando foram surpreendidos pelos implacáveis paparazzi que os seguiam. Mary sabia que Tom estava preso em um relacionamento por contrato com Lilly Donfort, o que só tornava a situação mais complicada.
  A presença dos paparazzi trouxe à tona todas as complicações e desafios que acompanhavam o mundo da fama. Mary sabia que Tom estava lutando contra o contrato que o prendia, e o incidente naquela noite só intensificou seu desejo de rompê-lo de uma vez por todas.
  Ela olhou nos olhos de Tom, vendo a determinação misturada com um brilho de esperança. Era como se aquele momento tivesse fortalecido sua decisão de enfrentar as consequências e lutar por um amor verdadeiro. Mary estava disposta a apoiá-lo, independentemente dos obstáculos que pudessem surgir.

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𝐏ov's 𝐌ary 𝐇offmann

"Sinceramente, eu não ligo e você precisa se acalmar." Falou Tommy levando sua mão até a minha perna.

  Suspirei fundo e senti meu coração palpitar mais forte, quem diria hein? Que depois de todo esse tempo nós estaríamos aqui agora, era nítido que Tom só estava nesse contrato de merda por conta de seu irmão, eu já havia entendido que ele faria do possível ao impossível por mim e também sabia que ele não tinha sentimentos por Lilly e para mim isso era tudo.
  Chegamos ao apartamento de Tommy e ele parou o carro, o garoto me olhou sapeca quase como se estivéssemos pensando na mesma coisa.
  Pulamos para o banco de trás onde nos sentamos lado a lado, Tom começou a beijar meu pescoço, passar as mãos pelo meu corpo, me provocando sem se quer me dar o que eu queria, sussurrando aquela poesia brusca em meus ouvidos.

"No encontro das almas, peles a se tocar,
A dança dos corpos, em paixão a se entrelaçar.
Numa sinfonia silenciosa de gemidos e suspiros,
Exploramos os desejos mais profundos, verdadeiros.

Cada toque, um verso, na pele a escrever,
Palavras sem som, apenas o prazer.
Doce encontro de almas, numa dança sedutora,
Onde os corpos se encontram, numa entrega louca.

O ritmo acelerado, o coração a pulsar,
No compasso do desejo, entregamo-nos sem hesitar.
Cada beijo, uma estrofe, que no corpo ecoa,
Enquanto as mãos deslizam, em carícias à-toa.

Somos poesia em movimento, num enlace apaixonado,
Entrelaçados como versos, num poema arrebatado.
Nossos corpos se unem, numa dança de prazer,
Explorando as fronteiras do amor, sem nada temer.

No ápice do êxtase, somos versos em chamas,
Na fusão dos corpos, sem amarras, sem dramas.
E depois do frenesi, num abraço apertado,
Encontramos a calmaria, em silêncio e abraçados."

  Suas palavras fogosas eram acompanhadas de toques, beijos, chupões; Tom literalmente não estava se importando com quem estivesse do lados e fora, não estava nem aí com o fato de que poderíamos acabar virando uma matéria nos jornais amanhã, Tom queria saber apenas de mim, Tom colocava sua reputação lá em baixo em nome do amor, em nome do amor que sentia por mim.
  Tom era um garoto brincalhão que não sabia amar, não sabia se quer acreditava realmente no amor, mas uma coisa ele sabia, ser o meu amor, me mostrar que um beijo não precisa doer, me mostrar que eu não precisava apanhar para ser uma boa namorada, me mostrar que eu não era uma boneca sexual e sim que eu era a mulher dele.
 
[ . . . ]

  Saímos daquele carro e fomos em direção a entrada do prédio, eu estava tão fogosa com as palavras de Tom que estava meio manca com minhas botas de salto, a melhor parte foi quando Tom se virou para as câmeras e acenou, como se fosse a coisa mais natural do mundo, após isso, rimos bastante e entramos em seu prédio, subindo então de elevador até o andar de sua cobertura.
  Entramos no ambiente que estava cheiroso, cheirava a perfume de algodão, seu apartamento estivera completamente organizado, Tom fechou a porta e tomo para o sofá, onde começamos a nos beijar.

𝗨𝗟𝗧𝗥𝗔𝗩𝗜𝗢𝗟𝗘𝗡𝗖𝗘 | 𝖳𝗈𝗆 𝖪𝖺𝗎𝗅𝗂𝗍𝗓 [finalizada]Onde histórias criam vida. Descubra agora