𝗨𝗟𝗧𝗥𝗔𝗩𝗜𝗢𝗟𝗘𝗡𝗖𝗘 | 𝖳𝗈𝗆 𝖪𝖺𝗎𝗅𝗂𝗍𝗓 [finalizada]

𝐂apítulo 20

𝐏ov's 𝐌ary 𝐇offmann

"Tom: Porque sumiu Mary?... - falei olhando nos olhos dela."

"- O que?"

"Tom: Por que me trocou por ele? Tipo é sério..."

"- Quer mesmo saber?...."

  Eu não iria contar toda essa história, até porque eu ainda estava com Victor, não faria sentido estar com ele depois de tudo isso, mas eu não tinha coragem para dizer o quanto eu sentia medo de Victor, mas eu queria que Tom soubesse de tudo, eu realmente queria...

- Ah Tommy, eu era imatura, eu de fato era uma garota imatura. - disse mentindo.

Tom: Entendi, então você de fato queria outros caras ... Não tem problema, eu não te amo mais de qualquer forma, só como uma amiga.

  Ele tinha dito aquilo? Não... Não era possível, aquilo doeu em níveis absurdos, mas será que era realmente verdade? Ou será que era apenas para me fazer pagar, ele me dizia isso mas seus olhos... Os seus olhos me diziam outra coisa.

- Me desculpa por isso tudo.

Tom: Que nada, nem se preocupe, isso é passado, não sou mais um adolescente, eu tenho vinte e dois anos, acha. - ele riu sem jeito.

  Ele realmente parecia não se importa, que droga, eu queria que ele ainda se importasse, mas a culpa era minha de qualquer jeito, eu poderia simplesmente ter confiado nele, mas eu não quis, eu fui covarde e fugi, deixando ele pensar que eu era horrível, egoísta e mentirosa.

Tom: Acho que já está na hora de irmos, já está tarde, ele vem te buscar? - Tom encarava meus olhos.

- É ele vem sim, dessa vez sim ...

Tom: Certo, se cuida pirralha. - Tom beijou a minha testa e saiu andando.

- Se cuida também, meu amor... - falei depois que ele ia tinha ido, o observando andar.

  Me sentei no banco e peguei o celular, mandei uma mensagem para Victor e logo ele havia chegado, eu finalmente iria para minha casa, eu estava esperando que ele me desse ao menos um pouco de atenção.

Victor: Eai gata, como está? Finalmente nos vimos né? Estava com saudades. - disse ele abrindo o vidro do carro assim que parou a minha frente.

  Abri a porta do carro e entrei, fechando a porta com todo cuidado do mundo para não tomar um xingo agressivo.

- Oiê meu amor, também senti saudades. - a mão que tinha uma aliança foi até seu rosto e eu o beijei.

Victor: Ainda está trabalhando com os Kaulitz's? - ele arqueou a sobrancelha.

- Hoje foi o último dia de gravação, então não mais. - dei um riso sem graça.

Victor: que bom, você sabe que fui contra essa ideia desde o início.

- Não vai acontecer de novo, me desculpa.

  Assim fomos juntos para minha casa, minha mãezinha estava em casa, ela pensava que Victor era um homem bondoso para mim, deveria ser assim mas não era.