Conhecendo

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Londres 

    Acordei completamente exausto, ainda tinha que participar de diversas reuniões agendadas, mas sentia parecia quer tinha energia para fazer isso, fiquei a noite inteira revirando na cama pela curiosidade avassaladora que aquele homem me causou, no meio da madrugada pesquisei no nome do estranho, e o resultado não foi nada contente para mim.

Jornal trem bala:
Depois da morte de sir Theodoro Martin, um jovem detetive se encarregou de desvenda o assassinato, mas ele acabou por ser tornar uns dos possíveis suspeitos. 
Ele adivinhou coisas que nem a polícia conseguiu, até mesmo a aparência do assassino, ele poderia está inventando tudo isso para limpar sua barra?


    Depois disso fiquei ansioso, se ele fosse um possível assassino, Liz não me apresentaria ele se ele fosse um assassino, certo? 
    Quando levantei já eram exatas 6:00 AM meia hora antes do despertador tocar, mas mesmo assim, decide me levantar para me arrumar. O dia na universidade foi cansativo, mas me adaptei rapidamente, quando terminei o trabalho eram exatas 3:30 PM, então fui direto para meu apartamento, apenas para deixa os livros que carregava lá e depois de um raso tempo fui andando para a rua espírita, procurei o Douce maison que facilmente encontrei pois o mesmo homem intrigante estava na frente.
  — Dez minutos adiantado, ganhou um ponto extra. — Ele diz olhando para seu relógio de pulso.
  — Quanto tempo está esperando? — Indago.
  — Acabei de descer.
  — Iria esperar dez minutos para que chegasse?
    Ele dar um sorriso esnobe. 
  — Iria, mas você não parece o tipo de pessoa que se atrasa. Mas não pensei que viria tão cedo.
  — Como assim?
  — Vejo que não trouxe suas bagagens, que examinar o local primeiro ou ficou intimidado? — Ele pergunta.
  — É que–
  — Talvez seja porque falei que tinha uma mão humana na geladeira ou você pesquisou sobre mim. — Ele disse simples.
  — Eu realmente pesquisei sobre você, mas você realmente tinha uma mão humana?! — Digo abismado.
  — Acredito quer empreguei aquilo em palavras claras. — Ele diz, desfazendo o sorriso. — Vamos logo ver o apartamento.
    Ele nem esperou eu falar algo, andou apressado pela a escadaria, foi um curto lance de escada, parou na porta 15A e a abriu fazendo um sinal para que entrasse.
  — Não sou um serial killer, pode fique ciente disto, Jouki. 
    Assim entrei, observei que a porta de entrada dava direto com que parecia ser uma sala de estar, a única coisa que mostrava que era uma sala de estar, era a presença de um sofá pequeno e duas poltronas, mas percebi que na parede tinha um enorme quadro com dezenas de fotos e fios vermelho os ligando e tendo milhares de papéis espalhados no chão de fotos, jornais e documentos.
  — Trabalha na polícia? — Indago.
  — Não. 
  — Então o que é tudo isso?
  — Sou detetive.
  — Então você trabalha pra polícia?
  — Digamos que não, mas só ajudo um amigo que está lá.
  — Então você trabalha para um policial?
  — Os quartos ficam naquele corredor, obviamente. O da direita é seu. — Ele diz desviando o assunto e apontando para o pequeno corredor, com duas portas de cada lado. Depois de checar todo o ambiente, decidimos discutir sobre o aluguel, mas, fomos interrompidos pelo abrir da porta desesperada, percebi quer a pessoa por trás era um homem robusto, tinha uma aparência de quem não dormia a dias.
  — Preciso de sua ajuda! — O homem fala com uma voz sofrida. — Nem pode imaginar o que está passando comigo!
  — Pensei ter falado que estava ocupado. Lamento, mas você precisará esperar um pouco. — Cesar diz, friamente. — Mas quem falou ao meu respeito?
  — Detetive, por favor! É um caso de vida ou morte! se não fizer nada, provavelmente estarei morto muito em breve. Quando liguei para a polícia, eles falaram que não podiam fazer nada, mas um policial simpático falou sobre você, disse que você ajudaria.
  — Então se acomode e fale o que lhe afligem. — Cesar declarar. 
    O homem se jogou no sofá, parecia está completamente abatido, suspirou pesadamente para acalmar a se própria.
  — Acho melhor eu ir. — Declaro. 
  — Não Joui, pode ficar aqui mais um pouco, e ser testemunha. — Ele fala com tanta convicção, que seria impossível recusar. — Se senti nesta poltrona. Pode começar quando quiser, senhor Robert Johnson.
  — Como sabe meu nome?! — O homem robusto diz mais assustado ainda.
  — As iniciais no seu chapéu. Pode falar senhor. — Cesar responde.
  — Bem... Ontem um bilhete anônimo apareceu debaixo da porta do quarto de dormir, no começo pensei que foi uns dos empregados ou até mesmo minha esposa me pregando uma peça, mas todos os empregos não estavam no trabalho e minha esposa tinha saído mais cedo para fazer as compras.
    “Mas eu fiquei assustado pois uma das janelas do primeiro andar foi quebrada, nenhum dos mordomos iria fazer Isso, pois eles tem a chave de casa. Perguntei a minha esposa Lurdes se ela viu um movimento estranho dentro de casa, e ela disse que estava extremamente silencioso, o que é normal na mansão.
     “Quando abrir o papel para ler o conteúdo, fiquei completamente sem ar, dizia ‘Traidores pagam o preço com o próprio sangue, mas você não sofreria ser fosse o seu Robert’ a mensagem foi escrita com recortes de revistas e jornais, estou com medo que minha querida esposa acabe machucada. Oh Deus! Você nem imagina o quanto isso me apavorou. Aqui está o bilhete!
    O homem entrega um pedaço de papel surrado para Cesar.
  — Interessante. — Cesar fala analisando o papel, cuidadosamente.
  — Vocês podem resolver isso antes da reunião que começará no dia 7? — O homem diz.
  — Só 5 dias? Irei pensar, mas você irá encerrar essa reunião? — Cesar indaga.
  — Já é tarde demais para encerrar! São 50 convidados, eles já prepararam tudo! — O homem exclama.
  — Certo, certo, quando tiver respostas eu te contato. Mas acho que não conseguirei resolver antes dessa reunião. 
  — Tudo bem, tome o tempo que precisar! — O homem fala se levantando do sofá. — Tome meu número caso tive notícias.
  — Muito obrigado, senhor Robert. Aqui está meu número também, se acontecer algo não hesite em ligar. — Cesar diz enquanto anotava em um papel e entregava para o homem que parecia está mais calmo.
  — Muito obrigado pelo seu tempo, detetive.
    O homem agradece ainda trêmulo e se retira. Cesar ficou um tempo razoável quieto, parecia que ele estava preso na própria mente.
  — Você irá trazer suas coisas amanhã, certo? — Ele pergunta com os olhos fechados.
  — Creio quer sim.
  — Só trabalhar pela manhã na universidade, então tem mais ou menos o resto do dia livre. 
  — Correto.
  — Você vai servir. 
  — Como?
  — Até amanhã, Jouki. Acredito que esteja curioso em saber o enredo da história.
  — Como assim vou servir?
  — Você irá saber.
    Quando tentei o questionar, ele rapidamente me empurrou para sai do apartamento, mas ele parecia estranhamente animado, parecia ter uma energia completamente diferente de antes e estava revigorado. Fiquei extremamente confuso com o acontecimento.
    

Detetive solitário - joesar Onde histórias criam vida. Descubra agora